República brasileira teve muitos casos de prisão de presidentes e ex-previdentes. Reveja

O Brasil registra episódios de prisão envolvendo ex-presidentes ao longo da história, em diferentes contextos políticos e jurídicos.


Na República Velha, Venceslau Brás e Washington Luís chegaram a ser detidos após a Revolução de 1930.

Washington Luís foi afastado e mantido sob custódia por algumas semanas antes de seguir para o exílio.


Já no período pós-Segunda Guerra, Getúlio Vargas foi afastado em 1945 e ficou sob vigilância militar, caracterizada por restrições de liberdade, especialmente nos primeiros dias após a deposição.



Durante o regime militar, João Goulart não chegou a ser preso, mas sofreu impedimento de retorno ao país.

Na história recente, já em ambiente democrático, quatro ex-presidentes passaram por prisões determinadas pela Justiça.


Em 2018, Lula foi preso após condenação em segunda instância no caso do triplex do Guarujá.


Em 2019, Michel Temer teve prisão preventiva decretada no âmbito de investigações sobre supostas corrupção e irregularidades ligadas à usina Angra 3.


Collor de Mello também enfrentou prisão após condenação por corrupção, com pena definida pelo Supremo Tribunal Federal.


Jair Bolsonaro tornou-se o quarto ex-presidente detido desde a redemocratização, em prisão preventiva autorizada pelo Supremo Tribunal Federal.