Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 26 - segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Alguns segundos - e o que restou da ponte entre o Maranhão e o Tocantins desceu às águas. (Veja vídeo no @montesclaroscom, o Instagram da 98FM, no facebook Montesclaroscom Radiomoc e no whatsapp montesclaros.com)

Domingo 02/02/25 - 17h17

Da Agência Brasil, domingo, 17h16m:


Operação implode o que sobrou da ponte entre Maranhão e Tocantins
Desabamento ocorrido em dezembro deixou 14 mortos


Pouco mais de um mês após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, no Rio Tocantins, entre as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, sobre a BR-226, uma operação de implosão foi realizada neste domingo (2) para remover a estrutura remanescente.


Coordenada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a implosão ocorreu por volta das 14h e durou alguns segundos.

Foi empregada a técnica do fogo controlado, que usa calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados para fragmentar formações rochosas e de concreto. Todo o perímetro da área foi evacuado e cerca de 250 quilos de explosivos foram usados. Ao todo, cerca de 14 mil toneladas de concreto foram demolidas pela explosão.


A partir de agora, as equipes do Dnit e do consórcio contratado para a construção da nova ponte vão fazer a limpeza da área e do Rio Tocantins.

Os detritos oriundos da implosão não são considerados poluentes. "O prazo para reconstrução da ponte é de um ano, findando em dezembro de 2025, para que a gente possa retomar a trafegabilidade desse corredor importante para o país", afirmou o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Fábio Nunes.


No desabamento da ponte, ocorrido no dia 22 de dezembro do ano passado, morreram 14 pessoas.

Ainda há três desaparecidas.


O acidente reduziu significativamente a atividade econômica na região, cuja maior parte da renda gira em torno do transporte rodoviários de cargas na BR-226, especialmente para o escoamento da produção de milho e soja, vinda de estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins e Piauí. PEDRO RAFAEL VILELA – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

Compartilhe
Siga-nos nas redes sociais