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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 10 de maio de 2024
 

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Mensagem: 500 casos em um mês - Luiz Ribeiro - Morador de Montes Claros, no Norte de Minas, o estudante Lucas Geovane Siqueira Pereira, de 15 anos, passou os últimos dias com febre, dor de cabeça, náuseas e dores no corpo. Como ele, muitos seus conterrâneos enfrentam os mesmos sintomas. A cidade de 360 mil habitantes – a quinta maior do estado – vive um surto de dengue. Somente neste mês, já foram notificados cerca de 500 casos da doença confirmou, ontem, o secretário de saúde do município, José Geraldo de Freitas Drumond. O município intensificou o combate ao mosquito Aedes Aegypti, contando com o apoio do Exército, Polícia Militar e outros parceiros nos mutirões de prevenção. Por outro lado, também aguarda recursos dos governos Estadual e Federal. “Pedimos o envio de mais dinheiro para reforçar o combate. Mas, neste ano, ainda não veio nada”, afirma José Geraldo. Montes Claros apresenta um índice de infestação de 7,8%, medido por intermédio do Liraa (Levantamento de Infestação Rápida para o Aedes Aegypti). José Geraldo nega que o surto seja conseqüência do relaxamento na vigilância e culpa a falta de participação da população. “O poder público cumpre a sua parte. O problema é que 80% dos focos do mosquito estão dentro dos domicílios”, argumentou. Para combater os criatórios do mosquito nas residências e lotes vagos, a Prefeitura de Montes Claros começou a aplicar uma lei municipal, aprovada em dezembro último, que prevê multa para o proprietário de imóveis que permitir a proliferação do mosquito. Os valores variam de R$ 200 a R$ 1 mil. O adolescente Lucas Geovane Siqueira reclama do lixo e entulho jogados em terrenos vagos perto de sua casa. Ele garante que todos os moradores da sua casa tomam os cuidado para evitar os focos. No quintal da casa, a reportagem percebeu um vaso de bromélia, planta que serve de habitat para a reprodução do mosquito, por armazenar água limpa. ´Mas a gente vira o vaso de planta todo dia, para não juntar água´, disse Lucas. A estudante Lílian Aparecida Avelar, de 18 anos, vizinha de Lucas, também está com dengue. ´Acho que a culpa é da vizinhança, que deixa criar focos do mosquito dentro de suas casas´, disse Lílian.

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