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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°87197
De: Manoel Hygino Data: Sábado 23/11/2024 07:18:22
Cidade: Belo Horizonte

Falando em saúde

Manoel Hygino

A permanência em hospital, por mais amor que se tenha, não é algo desejável e agradável. Pensando nisso, é que surgiu no São Lucas Hospital Particular e Convênios, da Santa Casa BH, o Jardim da Cura Dulce Neves Cordeiro, no terraço do edifício, que se transformou no que se desejara: um local de humanização, acolhimento e conexão, para servir aos pacientes na recuperação, às famílias, aos profissionais de saúde que ali atuam.

Marcos Coelho e Laio Amaral, da Assessoria de Imprensa e Comunicação e Marketing da centenária instituição, me advertiram para o alto sentido social e humano do Jardim da Cura, idealizado pela médica Mônica Cordeiro, conselheira e agente de integridade, e que se tornou referência, na área hospitalar de Belo Horizonte.

O terraço, ganhando canteiros com plantas, bancos para os visitantes e com uma vista de grande parte da capital, além do gigantesco complexo hospitalar em uma das margens da avenida Francisco Sales, é bom sustento para os olhos e o coração.

O entusiasmo é grande e geral no São Lucas. Entre as principais inovações, destaca-se um moderno angiógrafo Siemens Artis Zee, que viabiliza procedimentos terapêuticos e diagnósticos elevando a qualidade do atendimento. O aparelho revoluciona o diagnóstico e o tratamento de doenças cardiovasculares, mapeando anormalidades e prevenindo condições graves, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), além de possibilitar procedimentos intervencionistas, como drenagens, embolizações, quimioembolizações, dentre outros.

O novo CDT do São Lucas proporciona, ainda, uma gama expandida de exames, incluindo colonoscopia e hemodinâmica, reforçando o compromisso da instituição em oferecer um serviço abrangente e de alta qualidade nas principais áreas da medicina.

Há mais de 100 anos, Belo Horizonte ganhava este que seria o seu primeiro hospital particular, criado para tratar casos de tuberculose, São Lucas Hospital Particular e Convênios se consolidou como uma das mais tradicionais instituições de saúde. É referência em cirurgia robótica ortopédica e foi o primeiro hospital do país a realizar 100 procedimentos com o robô rosa, um assistente eficiente e preciso, que possibilita recuperação mais rápida dos pacientes. No São Lucas, mais de 300 cirurgias já foram realizadas com essa inovação.

Também é reconhecido em todo o estado pelo tratamento de alto nível nos casos de epilepsia e AVC. Para quem não tem planos de saúde e não quer aguardar na fila do SUS, foi criado o São Lucas Para Todos. O programa tem a proposta de levar saúde de ponta para toda a população e, para isso, oferece procedimentos cirúrgicos a preços acessíveis e com a possibilidade de parcelamento.

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Mensagem N°87196
De: Manoel Hygino Data: Terça 26/11/2024 09:18:02
Cidade: Belo Horizonte

Um homem-bomba

Manoel Hygino

O cidadão deste país acompanha com preocupação os acontecimentos mais recentes registrados em Brasília. Refiro-me ao caso específico do apelidado homem-bomba, que provocou um alvoroço não apenas na capital da República. Em verdade, num mundo assoberbado por acidentes e incidentes de múltipla natureza, em que os problemas climáticos ocasionam danos imensos e as guerras como a da Ucrânia e do Oriente Médio deixam traumas e tragédias, de grande extensão e profundidade, a maior nação do hemisfério Sul das Américas se sente também abalada em seu histórico pacifismo, como disse.

Afinal, quem era esse indivíduo trinômico - Francisco, Wanderley, Luiz que surgiu do nada, como se diz hoje - para causar tanto transtorno, que não era o primeiro e único- na sede do governo federal? Quais suas verdadeiras intenções e projetos? Era ligado ao grupo terrorista ou mero instrumento de núcleos políticos ou ideológicos aos quais interessa a prática do quanto pior, melhor?

As primeiras investigações pareciam claras na voz das autoridades. O diretor-geral da Polícia Federal foi suficientemente claro em sua exposição inicial: “Esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica. Entendemos que esse episódio não é um fato isolado, mas conectado a outras ações, que, inclusive, a Polícia Federal tem investigado em seu período recente”. Como não poderia deixar de ser, Andrei Rodrigues, da PF, relacionou o caso aos ataques de 8 de janeiro e se posicionou contra a anistia a golpistas.

Trata-se, pois, de abolição do Estado Democrático de Direito e terrorismo. Houve premeditação das ações, pois a presença do chaveiro em Brasília já fora constatada em ocasiões anteriores, artefatos encontrado no carro de sua propriedade e no local alugado para permanecer na capital do país, atribuindo-se a ação à radicalização de grupos extremistas.

Que grupos serão estes? Um chaveiro do interior do estado sulino não teria condições financeiras para aquisição de instrumentos indispensáveis a seus planos. De onde vieram os recursos? Muito se gastou nos deslocamentos desde Santa Catarina, na compra de carros e do instrumental para o ataque, felizmente para cidadão, do país, não deu certo.

Os órgãos de segurança têm muito a nada a apurar. E em tempo recorde, porque nãos e sabe exatamente o que há por trás de tudo.

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Mensagem N°87195
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 25/11/2024 14:01:46
Cidade: Montes Claros

Chuvas na região de Juramento-MG e Glaucilândia-MG

Chuvas dos dias 22 e 23 de novembro provocaram um estrago na região, mas, trouxe benefícios para a Barragem da Copasa em Juramento-mg.

Em Glaucilândia-mg, os pluviômetros registraram 170 milímetros(mm) nos dois dias subsequentes, ventos e tempestades derrubaram muros; inundou o Posto de Saúde, casas e lojas.

Em Juramento houve estragos com as inundações, porém, a descargas hídricas [chuva] contribuíram na reserva de água na barragem de Juramento, elevando o nível – passando de 73%, para 75%, correspondendo 32.920.661 m³ [metros cúbicos] – 2.70 m abaixo do nível de transbordo.

XXIII – XI – XXIV
José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Supervisor de Gestão de Barragens e Supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A

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Mensagem N°87194
De: Manoel Hygino Data: Terça 19/11/2024 08:38:04
Cidade: Belo Horizonte

Nazistas de volta

Manoel Hygino

Atlético perde para o xará de Goiânia, último colocado no Brasileirão; Cruzeiro é derrotado pelo time misto do Flamengo. Do América, nem se fale. Nos Estados Unidos, Donald Trump sai triunfante em sua disputa com a candidata democrata Kamala Harris, com resultados que não se esperava tão contundentes.

Torcedores do Galo e da Raposa perderam a graça na terça-feria, 5 de novembro, mas a decepção em números foi do tamanho do grande país no Norte das Américas. Os da América Central e que tinham sonhos perdem suas expectativas diante da renovação da promessa de Trump de fechar as fronteiras aos imigrantes. Duzentos e trinta mil brasileiros que vivem acima do Rio Grande esperam agora o pior.

Pior? Difícil preconizar. Os nazistas, que infernizavam a vida dos judeus antes e durante a II Guerra, seguem dispostos a brigar por suas malditas ideias. Esqueceram que Hitler não há mais, nem o Muro de Berlim, símbolo de um tempo que queremos bem distante. Para sempre.

No Brasil, a suástica e o que ela representou ainda eclodem vez por outra. Os desmiolados não perecem de vez. Mas mesmo lá nos rincões da Europa registram-se surtos. As ideias não parecem de uma vez para sempre. Centenas de policiais e promotores de Justiça alemães prenderam há poucos dias, oito indivíduos, sob suspeita de tramarem um golpe de Estado e de estabelecerem estruturas governamentais e sociais inspiradas no nazismo.

Os malucos de extrema direita buscavam dar um golpe na Saxônia e outros estados, que compunham a antiga Alemanha Oriental. Seriam vinte integrantes em atividade desde 2020, promovendo treinamentos com armas.

Os “Separatistas da Saxônia”, como se autointitulavam, defendiam o “colapso da civilização” e pregavam uma ideologia “nazista antissemita”. O grupo, adepto da teoria do “dia X”, projetava para breve a falência dos governos, criando a oportunidade de estabelecer ocasião para uma nova ordem.

A teoria desses lelés da cuca se assemelha em diálogos dos militares extremados dos Estados Unidos, segundo o “New York Times”, esta semana; aqueles que elegeram Donald Trump penando em expulsar os latinos que vivem ao Norte do Rio Grande.

Há doido para tudo em todos os tempos. No Brasil, também há os espertalhões, que agem em todos os flancos, embora o Ministério Público agora já aja com mais vigor. Difícil vencê-los, mas não impossível.

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Mensagem N°87193
De: Manoel Hygino Data: Quarta 13/11/2024 09:21:27
Cidade: Belo Horizonte

Sobre Pedro II

Manoel Hygino

O jornalista Gustavo Werneck, que tanto tem contribuído com a imprensa belo-horizontina para divulgação de nossa história, referiu-se, há dias, ao fato de que a Escola de Minas, em Ouro Preto, completará em 2026 150 anos. Registrou que o tradicional estabelecimento foi fundado em 12 de outubro de 1876 pelo cientista francês Claude Henri Gourceix (1842-1919), a instância do imperador Dom Pedro II.

Pois eu me sinto na obrigação de acrescentar o nome completo do segundo e último imperador: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paulo Leocádio, Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon, nascido no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 1825.

Em síntese: no ano que vem aí, registra-se o bicentenário do segundo Pedro à frente de nossos destinos, mais de trezentos que um primeiro homônimo apareceu por essas terras - o Álvares Cabral, o Cabral.

A figura de Dom Pedro é muito controvertida e até menos conhecida do que se devia. Sua aparência fidalga se perdia quando ele trajava o manto Papo de Tucano, com meias apertadas, o que realçava as pernas finas demais, relativamente ao corpo. Os opositores o chamavam de Pedro Banana ou de ditador tirano. Mas veio ao mundo para mandar, apesar do seu cacoete “já sei, já sei”, no fim de cada frase - o que o fez motivo de chacota, pelo menos nos grupinhos da rua do Ouvidor.

Quando o pai abdicou, tinha cinco anos. Ficou no Brasil, tendo como tutor José Bonifácio de Andrade e Silva, contando com grandes professores da época. Só terminou o reinado com a proclamação da República, 48 anos depois. Morreu em Paris, aos 66 anos, e seus restos mortais repousam em Petrópolis.

Ele passou a amar o Brasil.

Sérgio Buarque de Holanda registra que Pedro II se empenhava pela extinção do trabalho escravo, “mas achava que toda prudência era pouco nessa matéria. Gostaria que o Brasil tivesse em ordem as finanças e a moeda bem sólida, ainda que esse desejo pudesse conturbar a promoção do progresso material, da imigração, que também deseja”.

Proclamada a República naquele 15 de novembro (que daqui a pouco festejaremos) o governo provisório deliberara conceder a Pedro um subsídio extraordinário de cinco mil contos, pagos de uma só vez. A bordo do Alagoas, ao chegar o navio a São Vicente, o imperador deposto dirigiu um telegrama aos novos donos do poder dizendo que se recusava a aceitar o subsídio, e que, caso alguém o tivesse recebido em seu nome, deveria ser imediatamente restituído.

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Mensagem N°87192
De: Manoel Hygino Data: Terça 12/11/2024 14:27:47
Cidade: Belo Horizonte

A fé existe

Manoel Hygino

Embora pudesse parecer diferente, Montes Claros, a maior cidade norte-mineira se tem demonstrado eminentemente religiosa. É constatação histórica que acompanho desde criança. O progresso econômico não lhe mudou os caminhos da fé, sobretudo cristã.

Verifiquei que, nos dias 3 e 6 de junho, lá se recebeu a peregrinação das Relíquias de Santa Terezinha do menino Jesus, celebrando 150 anos de nascimento da santa, 2023 passado. O evento, como ora se gosta de dizer, se iniciara no Brasil em fevereiro, para um itinerário de setenta cidades do país.

Conhecida como “maior santa dos tempos modernos”, como definiu Pio X, o percurso cumprido aqui constitui uma celebração do legado espiritual e do exemplo de fé, que conduzem consigo os restos mortais da santa, do que deles se conservou um século e meio. Na cidade norte-mineira, a população cristã-católica, os fiéis acolheram as relíquias de Terezinha, que prometera fazer cair uma chuva de rosas sobre aqueles que pedem por sua intercessão.

Esta é a terceira vez que as relíquias visitam o Brasil e a segunda a Montes Claros. A primeira aconteceu em 1997, ano em que a santa foi proclamada Doutora da Igreja pelo Papa João Paulo II, repetindo-se no ano seguinte. O fato deixou um legado visível na comunidade. Muitas experiências sinceras relatadas revelam-se na vida da santa, cuja presença fortalece a fé e promove a união entre os devotos.

Cerca de quatro meses após, em 19 de outubro, a cidade voltou-se para a lembrança mais intensa àquele que considera seu santo, um sacerdote espanhol, chamado Henrique Munaiz. Ele mudou-se para a cidade, vindo da Espanha, logo depois de ordenar-se no Brasil, como conta um jornalista montes-clarense que lhe acompanhou a vida de dedicação ao próximo. “Entregou-se definitivamente a ajudar pessoas. E a transmitir os Evangelhos de Jesus Cristo, que ele viveu como poucos, a exemplo de Francisco de Assis”.

Depois de décadas, reconhecido como o homem mais feliz da cidade, esplêndido em distribuir a Luz, disponível a todos, a qualquer hora, Padre Henrique foi internado num quadro de leucemia aguda. Faleceu na manhã de 19 de outubro, como hoje. Alou-se. Isto é: guarneceu de asas e voou ao seu novo e definitivo habitat, de onde presta seus milagrosos préstimos a santa francesa e o sacerdote espanhol.

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Mensagem N°87191
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 11/11/2024 22:21:46
Cidade: Montes Claros/MG

Homenagem aos pracinhas brasileiros

I) Há exatos 80 anos e 2 dias

Mensagem N°85260
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 9/11/2020 19:36:56
Cidade: Montes Claros/MG
"9/11/1944 - Morre em ação, nas operações do rio Reno, Itália, Geraldo Martins de Sant’Ana, Cabo da Força Expedicionária Brasileira. Nasceu em Montes Claros, a 29 de março de 1922, filho de Antônio Martins de Sant’Ana Primo e dona Josefina Cândida Sant’Ana..." Há 76 anos, nos campos gelados da Itália, um jovem montesclarense deu a sua vida pela liberdade, pela democracia e pela paz mundial, quando os países Aliados se uniram para derrotar os regimes que pretendiam escravizar a humanidade, impondo a supremacia racial, a ocupação e o domínio de nações livres. Ele será sempre lembrado pelos brasileiros, em particular pelos montesclarenses, bem como os demais brasileiros que lutaram naquele conflito.
Montes Claros homenageia os 76 anos da morte do seu herói da II Guerra Mundial e aqui relembramos trecho da carta escrita pelo Sr. Antônio Martins de Santana Primo, seu pai, em 28/10/1944, conforme a mensagem 75132, de 15/4/2013, publicada neste Mural:
"..., não queiras ter maus pensamentos e jamais haja em tua pessoa o desespero.
Seja também calmo. Porque todos nós temos que morrer um dia; logo, é desnecessário e mesmo indecente o desespero.
Muitos se enganam com a morte.
Ela não causa assombro a ninguém, porém enobrece a muitos. Se for preciso, morre em honra da Pátria e viverás eternamente. A tua lembrança ficará sempre conosco.
Um conselho: conserve sempre a tua fé em Deus e jamais a deixe seduzir por outrem. Todos nós estamos indo bem graças a Deus..."

II) Mensagem N°85499
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 8/2/2021 16:10:55
Cidade: Montes Claros/MG
Participação do Brasil e de montesclarenses na II Guerra Mundial

O texto a seguir foi extraído da Gazeta do Norte, de Montes Claros, publicado em 9/9/1943:

"O Brasil vai tomar parte ativa nas operações de guerra - As declarações do Ministro Gaspar Dutra nos Estados Unidos.
O ministro da Guerra, general Eurico Gaspar Dutra, declarou durante um banquete que foi oferecido em sua honra pelo general Countney Hedges, comandante do 3º Exército norte americano, que o Brasil participará ativamente da guerra e enviará com toda a certeza uma grande força expedicionária brasileira, bem equipada, para lutar contra os alemães e italianos". Em seguida, o general Dutra acrescentou: "Meu país não ficará satisfeito em enviar unicamente uma força expedicionária brasileira simbólica ao teatro da guerra. Enviaremos uma força expedicionária combatente, completamente armada e capaz de bastar-se a si mesma". O general Dutra revelou que "o principal motivo de sua visita aos Estados Unidos era elaborar planos entre nossos dois países com respeito à decisão do Brasil de enviar a ultramar uma poderosa força expedicionária". Acrescentou que "a hora exata da chegada de nossos exércitos será uma desagradável surpresa para nossos inimigos comuns". O ministro brasileiro, em seguida, elogiou os armamentos e os métodos de adestramento do exército norte americano, dizendo que "há algum tempo ordenei a reorganização do exército brasileiro, a fim de adaptá-lo ao material de guerra recebido dos Estados Unidos". "Foi para a máxima eficácia da cooperação entre as forças militares brasileiro-norte americanas que ordenei aquela reorganização". Disse ainda que o método de adestramento que observara em Fort Knox e Fort Benning já havia sido introduzido no seio do exército brasileiro. Depois disse: "Os soldados norte americanos atuam esplendidamente porque conhecem seus armamentos e o aproveitamento tático dos mesmos".

"Pracinhas de Montes Claros que foram aos campos e céus da Itália ajudar a combater o nazismo: Adão Veloso, João Hamilton Peres de Oliveira, Benjamin Ribeiro da Cruz, Geraldo Neto, Geraldo Santana (falecido em combate), Raimundo Oliveira, Joaquim Nunes Mourão, João Lopes de Souza, Sólon Prates, Valdir Pimenta, Humberto, João Milton Prates e Paulo Castellar Prates", conforme o livro "Montes Claros sua História sua Gente seus Costumes", do Dr. Hermes Augusto de Paula.

A todos eles as homenagens e eterna gratidão dos brasileiros.

Afonso Cláudio - Engenheiro
11/11/2024, 22h10m - São Martinho de Tours (315 - 397).

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Mensagem N°87190
De: Manoel Hygino Data: Sábado 9/11/2024 07:20:08
Cidade: Belo Horizonte

Um sábio que parte

Manoel Hygino

Não é agradável redigir a notícia, mas não podemos ignorar o fato. Faleceu no Dia de Finados deste ano, 2 de novembro, Ivo Porto de Menezes, de prestigiosa família mineira. Professor Emérito da Escola de Arquitetura da UFMG. Doutor pela Escola de Minas da Universidade do Brasil, Arquiteto do IPHAN e da IEFHA-MG, Diretor do Arquivo Público Mineiro, realizou projetos e obras de restauração de edifícios de valor histórico ou artístico, sendo autor de diversos livros e artigos sobre a suas matérias preferidas - arquitetura e arte. Não seria o suficiente.

Em 2014, comemorando os 200 anos de falecimento de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, ele publicou um livro sobremodo importante para quem desejar ou desejasse mais saber sobre o nosso grande escultor e se justificou: “não deixaria de levar aos estudiosos os dados colhidos ao longo de seu viver de pesquisador e mestre”.
E o nome do volume precioso não poderia ser mais simples: apenas o nome do Aleijadinho, editado pela CI Arte, de Belo Horizonte. É algo que não seria deixado de lado, se quiser conhecer e sentir mais de perto o grande artista mineiro, que por mais de dois séculos o precedeu.

Ivo Porto de Menezes conta, por exemplo, que desde 1956 se debruçava sobre a arte do mestre do barroco e, assim, relata como foi descoberta a imagem de Nossa Senhora do Carmo em São Bartolomeu, na década de 1970, localidade a 12 quilômetros de Ouro Preto. Fica nas proximidades da qual caiu recentemente um avião com bombeiros e duas pessoas da área de saúde e que ali foram prestar assistência a um piloto de aparelho que caíra.

Falar sobre Ivo Porto de Menezes exige tempo e disposição, o que não é próprio quando falamos de seu óbito. Este foi seguido pela da esposa, no dia 27 de outubro. A filha disse: “Era um ser humano de coração imenso, profissional, pai e esposo. Exemplo de amor pela esposa e simplicidade até nos momentos finais. Ele sempre dizia que só partiria depois da esposa, que não poderia deixá-la. A tristeza da partida é imensa, resta o consolo de que eles continuam juntos na eternidade”.

Tudo mineiramente, pranteado, sincero. Fica-se, porém, o dever do exemplo e voltar à obra de Ivo Porto de Menezes, também responsável pelo levantamento de uma rodovia, há muitos anos, que ligaria Belo Horizonte ao Rio de janeiro. Que tenha paz e sossego!

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Mensagem N°87189
De: Manoel Hygino Data: Sábado 2/11/2024 09:50:01
Cidade: Belo Horizonte

Sem chover no molhado

Manoel Hygino

Comento aqui, sempre que necessário, posições e manifestações jurídicas de autoria do desembargador e terceiro vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Rogério Medeiros, ex-presidente do TRE, doutor em Direito Administrativo pela UFMG, professor, conferencista e escritor, antigo juiz de Direito de minha terra natal, Montes Claros.

É que o magistrado, nascido em São João del-Rei, sabe o que fala no momento em que sua palavra é relevante. É o caso presente, examinado no livro “A cultura de precedentes no Brasil: desafio e perspectivas”, tema sobremodo importante nessa hora em que “há assustador volume de recursos que chegam ao STF e ao Superior Tribunal de Justiça”.

É, portanto, a hora correta para se aprofundar no assunto, como está no volume mencionado, em que o magistrado comparece com artigo “Precedentes, segurança jurídica e segurança pública”.

Lá, S. Exa. se estende. Em suma, aqui está: “as nações precisam definir um rumo para se desenvolverem institucionalmente. Nesse sentido, atuarão os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Um país somente se desenvolve se tiver instituições sólidas. As instituições, no Estado Democrático de Direito, necessitam conquistar a confiança dos cidadãos e cidadã. Os precedentes jurisprudenciais garantem a segurança jurídica, como explica a exposição de motivos do Código de Processo Civil de 2015. No âmbito do Processo Penal, os precedentes jurisprudenciais precisam também fortalecer a segurança pública. Em outras palavras, os tribunais devem aturar para coibir crimes violentos e garantir segurança para a população. Somente assim o país marchará rumo ao desenvolvimento pleno, à ordem e à paz social”.

Em última análise, o que se quer e se pretende, porque efetivamente mais sábio, é não chover no molhado, como diz o homem do povo. Utiliza-se a propósito a adoção do intuito como expressa reação à aparente insolubilidade do problema das lides repetidas. Eis: “A rigor, a utilização da súmula liberaria a comunidade jurídica do enfrentamento de questões idênticas e já decididas. A súmula não é ferramenta de libertação do juiz. É tentativa de obviar a necessidade de repetição de processos idênticos e que mereceram apreciação do Judiciário. Parece contrassenso reiterar pedido já formulado, percorrer todas as instâncias e suas vicissitudes, com a exata pré-ciência de qual será o resultado final”. (...)

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Mensagem N°87188
De: Afonso Cláudio Data: Terça 5/11/2024 16:21:37
Cidade: Montes Claros/MG

"Durante tempestade, raio atinge campo de futebol e derruba jogadores, um após o outro. Atleta de 28 anos morreu e goleiro segue em estado grave. (Veja no vídeo no @montesclaroscom...). Segunda, 04/11/24 - 13h34"

Sugiro ao público leitor deste Mural que reflita sobre a mensagem abaixo reproduzida, que trata do assunto "Prevenção de acidentes no período das chuvas".

"Mensagem N°85221
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 28/10/2020 17:08:14
Cidade: Montes Claros/MG
"Chuva das 14h fez o vertedouro da lagoa sangrar, e foi de 10mm no centro; trovoadas em M. Claros seguirão, garante a meteorologia - Quarta 28/10/20 - 15h38"

Prevenção de acidentes no período das chuvas

Trovoadas são provocadas por raios, tanto pelos que se movem nas alturas das nuvens, como aqueles que se descarregam para a terra. Nesta época das chuvas, tão ansiosamente esperadas e benditas, devemos nos prevenir contra os riscos de acidentes com os raios, ou descargas atmosféricas, não permanecendo em espaços muito abertos, tanto nas cidades como no campo e em praias, principalmente se não houver pára-raios próximos aos mesmos.
O ideal é se abrigar em algum imóvel (casa, prédio) que o proteja das descargas elétricas, jamais embaixo de árvores.
Não ficar próximo, nem tocar em cercas e objetos metálicos, que podem ser atingidos pelos raios, assim como o seu corpo.
Evite tocar em eletrodomésticos e usar o chuveiro elétrico quando houver trovões e raios. O ideal é desligá-los das tomadas, tanto para sua proteção pessoal, como para evitar sua queima. Evite ficar com o celular próximo de janelas porque pode atrair os raios.
Evite passar próximo de árvores que podem cair sobre a rede de distribuição de energia e romper seus condutores, havendo ventos mais intensos enquanto estiver chovendo.
Se estiver passando próximo de cabos elétricos que se romperam e caíram ao chão, considere que estão energizados. Nunca encoste nos mesmos. Entre em contato com a CEMIG (116) para que o defeito seja sanado.
Se estiver dentro de algum veículo sobre o qual caíram condutores da rede de distribuição, não saia do mesmo. Mantenha-se calmo. Permaneça dentro dele. Se possível, ligue para a CEMIG (116) ou para o Corpo de Bombeiros (193), ou peça ajuda de alguém próximo ao veículo para acionar ou um, ou o outro órgão. Motivo: se os condutores estiverem energizados e você tentar sair do veículo, o circuito elétrico é fechado através do seu corpo, causando sua eletrocussão.
Quando perceber a formação de tempestade, com ventos, chuva, trovões e descargas atmosféricas, o mais seguro é se abrigar em alguma edificação ou casa e aguardar a tempestade passar, evitando acidentes tanto elétricos, como desabamentos de muros, ou paredes, ou morros e quedas de árvores, por exemplo.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista"

Saúde e paz.
ACSG - 5/11/2024

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Mensagem N°87187
De: Manoel Hygino Data: Quarta 6/11/2024 09:06:49
Cidade: Belo Horizonte

Um amigo nonagenário

Manoel Hygino

É novembro quase metade, dia 17. Tempo de formular uma saudação a Anderson Braga Horta pelos 90 anos. Palavras de alegria por estar-se vivo e poder lembrar o bom amigo, o conterrâneo sempre elogiado em verso e prosa, pela fidelidade à terra em que nasceu e que percorreu, desejando-a sempre melhor para seus filhos, guardando-a no coração. Nela se estila a essência de gratidão do menino de Carangola, que dali partiu para conhecer o vasto território habitado por gente que sabe valorizar o que ali existe.

Anderson faz 90 anos e por unanimidade o saudamos, reverenciamos sua obra, sempre marcante, em nosso gosto e em nossa memória.

Nasceu de poetas, com eles se foi formado – a infância, na adolescência, com longos percursos pelas estradas que já cortam a antiga província, terra de ricos proprietários que usavam escravos para extrair ouro e manda-lo ao luxo da metrópole, e as escravas para o evento carne, aumentando o número de sofredores – ou não - neste pedaço do hemisfério.

Em dúvida inexplicável, Anderson, em sua escrita, verso ou não, deixa de sua trajetória até hoje uma aura imensa de poesia, pois ela o possui, em todo tempo, em todo lugar.

No fim de contas, como confessa, Anderson não se tornou nem desenhista, nem pintor, nem músico, nem cantor.

A poesia chegou - com os primeiros amores - e passou a reger seus dias e suas noites, com muito esforço dedicação, esmero. Na poesia, mas também na prosa, na oratória, valendo-se de habilitações e méritos indiscutíveis, como se aprecia e se aplaude por jornais, revistas, seus numerosos livros, nas reuniões literárias, nas academias, nos discursos em várias regiões.

Neste 17 de novembro, repito o amigo e mestre ao bater à sua porta da casa dos noventa, esperando continue: “O ato está cumprido. A oferenda está feita. A vida vai: “Deo gratias”.
Anderson: No berço intangível da solidão.

Deus espalha o mel de sua voz.

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Mensagem N°87186
De: Manoel Hygino Data: Terça 5/11/2024 08:03:36
Cidade: Belo Horizonte

Um retrato trágico

Manoel Hygino

Quem aqui vive ou que, de algum país distante toma conhecimento da vida brasileira, conhece a crise - vamos dizer bélica - que invadiu as grandes cidades. Terá ainda a pulsão de perguntar: que será de território tão grande e pleno de belas perspectivas, diante da sucessão de crimes contra a vida e a propriedade?

Atravessamos um período cruel em violência nas capitais dos estados maiores, transferido o problema em toda a sua extensão e profundidade aos demais núcleos e os interioranos.

O direito constitucional de ir e vir é apenas um texto sem obediência. Todo cidadão teme hoje sair à via pública até para locomoção ao trabalho. As famílias se inquietam à hora de levar os filhos à escola, essa também atormentada pelos riscos de várias naturezas.

O transporte urbano se tornou ameaça de todos os dias por motivos sabidos, inclusive pelas condições precárias dos veículos ou pelo desafio de passageiros dispostos à prática de atentados ao pudor e à integridade pessoal.

No Rio de Janeiro, outrora cantado em verso e prosa, a situação é de total e permanente insegurança. A avenida Brasil, principal via expressa, tem média de oito tiroteios a cada dois dias, segundo dados de entidade credenciada. Registram-se, nos últimos oito meses, mais de 1.500 tiroteios. Em média são mais de 190 confrontos por ano no importante trajeto de coletivos, cercado o itinerário por favelas sob domínio do crime organizado e alvo permanente de operações policiais.

Mencionada avenida, vizinha de 70 favelas é alvo incessante de disputas territoriais de facções, de milícias e traficantes e, consequentemente, de confrontos regados e estigmatizados por sangue.

As desavenças e desentendimentos domésticos se reiteram em cenas que nada têm a ver com civilização. Antes pelo contrário.

As mortes no que deveria ser lar estão inseridas no cotidiano de casais mal formados social e religiosamente pares que não aprenderam na infância viver em harmonia, entregues a costumes espúrios, de que não conseguem, nem se interessam, por se libertar. A polícia, a Justiça se veem em apuros para minimizar os problemas, enquanto o sistema carcerário se vê obrigado a ampliar suas vagas ad infinitum.

Lamentavelmente, estamos mal sob tais aspectos. Quem ganha é a criminalidade que avança interminavelmente, constituída de crescente e ativada proliferação de esquadrões e facções a serviço do mal.

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Mensagem N°87185
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 3/11/2024 15:03:54
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DA ÁGUA EM MONTES CLAROS E O ABASTECIMENTO.

OUTUBRO 2024
A Barragem de Juramento, uma das unidades do Sistema Verde Grande está com 72,21 % da sua capacidade total ( 2,88 abaixo da cota de transbordo). - Atualmente o volume armazenado conta com 32.839.000 m³ (metros cúbicos).

Dados de chuvas compilados nas estações pluviométricas das três microbacias que contribuem para a Barragem de Juramento: Rio Canoas – Rio Saracura e Rio Juramento.

Do dia 01 de OUTUBRO de 2024 até 31 Outubro 2024, choveu 100,02 milímetros - chuva de Outubro 100,02mm – Começou um novo período chuvoso da região de Montes Claros: de Outubro à Março do ano vindouro, quando encerra o verão.

A cidade de Montes Claros possui 434.300 habitantes que é abastecida por seis captações, sendo: - Rio São Francisco em Ibiaí-MG (foto) - Barragem de Juramento MG - captação superficial do Rio Pacuí em Coração de Jesus - LAPA GRANDE (contribui com 11,0 % do abastecimento) - Rebentão dos Ferros (Nova Esperança) e Barragem dos Porcos (KM 6,5 - BR 365) – além de uma vasta bateria de poços profundos (conhecidos como artesianos). Todas essas captações ofertam em torno de 95,04 milhões de litros/dia.

Por conta do desperdício, 47,06 % da ÁGUA TRATADA É PERDIDA, ou seja: 44.725.824 milhões de litros da água potável produzida diariamente não são faturadas; dados do Instituto Trata Brasil. Os cifrões (R$) perdidos improvisam a Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (ARSAE-MG) a uma revisão tarifária; penalizando o consumidor.

As perdas acontecem de várias formas: Vazamentos aos extremos nas redes de distribuição com demora de solução – roubo de água na ligação clandestina [direto da rede] – roubo de água desviada do hidrômetro [by-pass] – ligações não cadastradas - hidrômetros velhos ou parados – lavagem de filtros da estação de tratamento e, em alguns casos adutoras de água tratada vazando.

O Governo de Minas Gerais vem investindo muito em saneamento, mas, em Montes Claros NÃO tem surtido efeito. A falta d’água virou rotina nos noticiários da imprensa, mesmo com tanta oferta de água vindas das captações citadas acima (4º parágrafo).

A insatisfação dos consumidores, denota que, diante das interrupções a Copasa tem a obrigação de informar e divulgar estritamente os motivos da paralisação, como: Se é falta de energia – adutora rompida – rede secundária quebrada – manutenção nas ETA’s e etc. - Não é só uma notinha genérica que vai persuadir a população.

NOTA: Buracos (valas) feitos pelas as empreiteiras da Copasa não estão sendo recompostos conforme as condicionantes [tapar a vala e recompor o asfalto em 24 horas] previstas no contrato de concessão assinado em 27/07/2018 -


- O governo do estado está literalmente sendo prejudicado devido a inépcia dos gestores local !!


XXXI – X - MMXXIV.’.
(*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas – Colunista Literário do Site: montesclaros.com / 98,0 FM – Colaborador Novo Jornal de Noticias

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Mensagem N°87184
De: Isaías veloso Data: Quinta 31/10/2024 20:50:46
Cidade: Montes Claros

Não é quanto você ganha, mas como você vive. A vida me ensinou isto. Um conhecido , muito rico, divorciado, com um único filho, morreu. Deixou mais de centenas de imóveis, inclusive uma fazenda com estrutura de clube: piscina, pomar, lagos, etc, perto de Belo Horizonte. Seu filho único, gente boa, tranquilo aparentemente, na faixa de 30 anos, surpreendeu a todos, suicidando-se. Os anos de trabalho do pai, os sacrifícios feitos para amealhar uma fortuna, honestamente, ao que se sabe, esvaneceram-se entre terceiros, seus parentes. Nos países nórdicos, com melhor qualidade de vida no planeta, há os maiores índices de suicídio do mundo. Confirma-se, pois, o provérbio que diz que a felicidade mora dentro da pessoa: se você está feliz,qualquer lugar é bom, se estiver infeliz, não há palácio que contente. Não se trata de condição externa, mas ínsito a cada um. Quantas casas humildes há, com flores na janela,café quente no bule e biscoito de goma frito na hora, servidos aos visitantes, onde nem uma queixa se ouve, com alegria genuína e gratidão a Deus por aquela vida.Nunca a população buscou tanto psicólogos e psiquiatras como nestes tempos de fausto,em que as necessidades primárias foram quase inteiramente supridas. Livres e senhores de suas vidas, libertos das amarras do pátrio poder, porque os pais perderam a autoridade natural; sem submissão aos dogmas religiosos e sem Deus, pois não O temem ; sem ninguém controlando suas vidas, e sem terem a quem culpar por suas escolhas, fazem filas nos divãs de analistas, buscando socorro às angústias existenciais.Então a busca do sucesso pessoal num país capitalista é necessária, mas não indispensável, a ponto de alguém privar-se do que já conseguiu para uso em um futuro incerto. Abundam miseráveis no mundo, como se sabe. Mas a riqueza não é um mal em si, afinal, como citava Sêneca, “ não será excessivo aquilo que posso repassar a quem merece”. Aproveitar o tesouro que se tem, a vida, deveria ser o ideal humano. Se alcançar riquezas materiais, ótimo, isto agrada ao Céu, que ama a prosperidade, mas ter sempre em mente que a felicidade real consiste na ausência de dor, e uma vida simples e desinteressante à curiodidade do mundo, sem as atribulações da fama ou fortuna, pode ser feliz também.

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Mensagem N°87183
De: Manoel Hygino Data: Quarta 30/10/2024 08:31:26
Cidade: Belo Horizonte

O espectro da guerra

Manoel Hygino


Na segunda metade de outubro deste 2024, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi visto pela TV do Brasil, como nunca antes talvez, na reunião do Brics, em Kazam, pelo menos cá no Brasil. Isso porque o presidente brasileiro, em virtude de acidente em banheiro do Alvorada, feriu-se e não pôde comparecer. Putin entrou em cena para suprir a falta de Lula e tecer considerações sobre a não admissão a Venezuela no grupo de formadores do organismo internacional.

Mas como sempre, sem um sorriso sequer em qualquer minuto, o presidente de lá confirmou suas inclinações belicistas. Pela primeira vez admitiu que poderia empregar forças da aliada Coreia do Norte na guerra da Ucrânia, cedendo naquele país mais 12 mil soldados coreanos a Putin, além dos 3 mil já no conflito.

O comandante do Kremlin tem o pensamento predominantemente focado em guerra. Já no dia 14 de outubro, a Rússia criticara a manobra que a Otan iniciara, utilizando militares e 60 aeronaves de países-membros como resposta ao aumento da retórica e do arsenal nuclear russo desde a guerra com Ucrânia. Para Moscou era algo “exatamente perigoso e de consequências catastróficas”.

Não se precisa ir longe. Putin, em fevereiro de 2022, instruiu o Ministério da Defesa a colocar forças com as armas nucleares em alerta máximo sem razões pertinentes, assustando o mundo. Aconteceu quando a Rússia retaliou a União Europeia de fechar seu espaço aéreo a todo e qualquer avião russo ou de Bielorrússia, como sanção do ataque militar iniciado por Moscou contra a Ucrânia.

As novas restrições europeias anunciadas atingiam também a veículos de imprensa estatais da Rússia, como o Rússia Today e a agência de notícias Sputnik.

As sanções aplicadas à Rússia também se estenderam a Belarus, acusada de facilitar e participar do ataque russo à Ucrânia. “O regime (do presidente bielorusso Alexander) Lukashenko com um novo pacote de sanções, introduzindo medidas restritivas contra seus setores mais importantes, o que interromperá suas exportações”.

As restrições foram anunciadas após a Comissão Europeia tornar público que as lideranças políticas de algumas das principais economias ocidentais concordaram em remover as instituições bancárias russas da Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (do inglês, Swift).

Mais tarde, a Rússia fechou seu espaço aéreo para companhias aéreas de 36 países, incluindo todos os 27 membros da União Europeia, em retaliação.

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Mensagem N°87182
De: Manoel Hygino Data: Terça 29/10/2024 08:31:37
Cidade: Belo Horizonte

Diminuindo custos

Manoel Hygino

Declaração de Mirocles Véras, presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Brasil (CMB), relativa ao desempenho do setor no ano passado chama a atenção. Em 2023, as internações com perfil de alta complexidade somaram 61,33%. Assim, 1.813 hospitais filantrópicos disponibilizaram 184.328 leitos (unidades de internação e UTI), sendo 129.650 destinados ao Sistema Único de Saúde.

Deste modo, as filantrópicas se responsabilizaram por quase 70% dos procedimentos de transplantes e estiveram à frente de 68% dos transplantes de medula óssea e 62% dos de tecidos e células. Para o presidente da CMB, a rede hospitalar filantrópica é a base do SUS. Esses números não são apenas estatísticos; eles representam vidas salvas, cuidados oferecidos e a dedicação de milhares de profissionais comprometidos com a saúde e o bem-estar da nossa população. Fica evidente a importância e a sustentabilidade dessas instituições. Por conta disso, as instituições recorrem a maneiras de complementar esses valores com doações, emendas parlamentares, por exemplo.

A Santa Casa BH, maior complexo de saúde de Minas Gerais, celebrou a quebra de um ciclo de alta no endividamento e redução do passivo em 2023. Com um crescimento recorde na produção e, consequentemente, das receitas, a instituição conseguiu controlar custos e reduziu gastos com materiais médicos e medicamentos, obtendo economia mensal de aproximadamente R$ 2 milhões. O resultado é fruto de um trabalho meticuloso realizado pela Superintendência de Suporte à Saúde, criada em dezembro de 2022, com a junção dos setores de Compras e Farmácia, formando assim a Gerência de Suprimentos.

A gestão institucional concentrou esforços na análise e otimização dos processos, especialmente nos dois setores, para instituir a Gerência de Suprimentos. Essa integração permitiu a implementação de métodos avançados de controle de estoque, liberação e aquisição de materiais e medicamentos, além da realização de compras unificadas por espécie de produto, compras pelo menor preço independente da forma de pagamento, dentre outros.

Esses resultados reforçam o compromisso da instituição em oferecer um atendimento de qualidade, garantindo o cuidado seguro e responsável aos pacientes. Seguindo com o ideal de levar saúde de ponta para todos, por meio de uma gestão eficiente, sustentável e com o olhar voltado para o futuro.

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Mensagem N°87181
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 25/10/2024 16:56:10
Cidade: Montes Claros/MG

34 vítimas fatais em 3 semanas

Resultado de levantamento e análise de 15 acidentes ocorridos entre 4/10/2024 e 25/10/2024 (datas das notícias).

Em 3 semanas 11 acidentes de trânsito terrestres, sendo 9 em Minas, 1 em São Paulo e 1 no Paraná, envolvendo 10 veículos de grande porte (3 carretas, 6 caminhões e 1 ônibus), 2 motos, 4 carros e 1 Van, infelizmente resultaram em 21 mortes.

2 acidentes de trânsito aéreos, com 2 aeronaves de pequeno porte (helicóptero Arcanjo 4, em Ouro Preto, MG, 6 mortos e bimotor Xingu, em Santa Branca/Paraibuna, SP, 5 mortos): 11 mortos.

2 afogamentos no litoral da Bahia: 2 mortos (vítimas de Montes Claros).

Resumo / Mortos / %
11 ATT 21 61,8
2 ATA 11 32,3
2 afogam. 2 5,9
Totais 34 100,0

ATT = acidente de trânsito terrestre
ATA = acidente de trânsito aéreo

Fonte: montesclaros.com

Prevenção de acidentes sempre! Façamos a nossa parte. O Senhor nos protege de todo perigo.

Neste período de chuvas e temporais, tanto na terra, no mar, rios, lagoas, piscinas e no ar, devemos ter muito cuidado para não sermos vítimas de acidentes.

Que os falecidos descansem em paz no Reino de Deus e seus familiares e amigos tenham muita força e fé para suportarem as perdas dos seus entes queridos.

Afonso Cláudio - Engenheiro
25/10/2024, 16h40m - Santo Antônio de Sant`Anna Galvão

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Mensagem N°87180
De: Manoel Hygino Data: Sábado 26/10/2024 07:01:00
Cidade: Belo Horizonte

A grande glória

Manoel Hygino

Parece um conto apenas, uma simples narrativa, mas é muito mais. É fato, verdadeiro, de nosso tempo, no qual predominam, ou quase, o mal querer, a intolerância, a disposição ao erro, ao crime em todas as suas variações, o crime, enfim. Mas falo de uma história de bem e de bom, de bem servir, de mensagem de paz e amor.

Refiro-me a Maria da Glória Calixto Mameluque, nome em documentos oficiais, nascida numa região recôndita de Minas Gerais, um dos maiores estados do Brasil, na hoje cidade de São Romão, à margem direita do Rio São Francisco.

Tinha um projeto, um sonho, muito remoto, mas se foi aproximando. Formou-se em Enfermagem pela PUC-Minas, para ficar mais perto dos doentes, dos que sofrem na dor, nos hospitais ou não.

Iniciou a missão na cidade de São Francisco, também junto ao rio que une longínquas regiões mineiras.

O casamento e o nascimento dos quatro filhos obrigaram a novos destinos. Transferiu-se para Montes Claros, a maior cidade do Norte, um das de maior representatividade econômica e social. Lá se formou em Direito, profissão do esposo, com quem abriu escritório de advocacia.

Não julgou definidos os anos seguintes. Em 2003, submeteu-se a um primeiro curso de Psicologia e, depois, inscreveu-se e fez o vestibular, a fim de melhor atender à clientela crescente, sendo aprovada. Sem perder de vista os horizontes, ingressou na carreira literária e na redação de colaboração a jornais, enquanto se prestava com o marido às duras tarefas junto a presos outros deserdados da sorte.

Ingressou na Academia Montes-clarense de Letras e deu sua contribuição e apoio à fundação da Academia Feminina de Letras, de que foi primeira presidente. Decidiu ingressar e participar do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, à Aclésia, sodalício literário de municípios da região, da Ajeb-MG, da Rede sem Fronteiras e Academia de Letras e Artes de Portugal.

Após viagens pelo mundo, de nove netos gerados pelos quatro filhos, de todas suas atribuições inclusive como juíza do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano, cumpriu o rito que escolhera para si: fez o vestibular para Medicina, foi aprovada e iniciará o curso de Medicina para candidatos acima de 60 anos da Unimontes. E ela está com 86 e em plena capacidade física, intelectual e sentimental para o desafio.

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Mensagem N°87179
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 18/10/2024 15:11:31
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

REBENTÃO DOS FERROS; HISTÓRIA E FONTE DE ÁGUA

Em 12 de Outubro de 1960.

Há 64 anos, é solenemente lançada a pedra fundamental que marca o início das obras de captação de água dos mananciais do Rebentão dos Ferros na comunidade rural denominada de Guiné para a solução de abastecimento de água de Montes Claros, cujos serviços serão (foram) dirigidos pelo DNOCS e fiscalizados pela Diocese. (foto)

Ao ato compareceram, Exc.ª. Revma. Dom José Alves Trindade (bispo da Diocese) – o Engº Manoel Martins Athayde (Chefe da Divisão de Minas do DNOCS) - Dr. Joaquim José da Costa Júnior (Engenheiro-Chefe dos serviços do DNOCS); além de autoridades locais e do Nordeste – Padres – o Presidente da Câmara e várias outras pessoas vindas de Nova Esperança – Miralta e Buriti do Campo Santo.

A Captação do Rebentão dos Ferros [Rio Cedro] está na história por vários motivos: anteriormente gerou energia por meio de uma pequena Central Hidrelétrica (PCH), que teve como idealizador o Cel. Francisco Ribeiro dos Santos, e fornecia água para uma indústria têxtil [CEDRO] que se situava próximo ao Morro dois Irmãos e Bela Vista (foto).

Mais tarde por volta de 1938 a água do Rebentão chega [por gravidade] aos chafarizes do centro da cidade sem passar por tratamento prévio.
Hoje a capacitação conta com um “booster” (bomba de reforço) para enviar mais água para a ETA [estação de tratamento] Morrinho.

XII – X - MMXXIV
(*) José Ponciano Neto é Historiador e Escritor Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e do Instituto Histórico Geográfico de Montes Claros.


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Mensagem N°87178
De: Manoel Hygino Data: Quarta 23/10/2024 09:40:22
Cidade: Belo Horizonte

O Brasil, hoje

Manoel Hygino

Primeiramente foi o Helene, um furacão que inúmeros estragos causaram aos Estados Unidos. Depois, o mais recente, o Milton e tampouco deixou de provocar danos imensuráveis. O olho foi à costa Leste. Que ele não voltou para nós, que já sofremos enormemente neste 2024 –- com a devastadora destruição de imensas regiões gaúchas. Depois, o desastre interminável de incêndios e queimadas em extensas regiões – do Amazonas ademais biomas de enorme importância para o país.

Em seguida, as enchentes no interior dos estados, antes atingidos por chamas, fumaça intensa e calor acima dos níveis já elevados de anteriores anos. A natureza está revoltada, enfurecida. Tempestades mais? Simultaneamente, a guerra sem fim entre países do Oriente Médio, com intervenção de grupos terroristas e por quem precisa defender-se.

Mas quem se dá ao prazer ou luxo de acompanhar os acontecimentos no país pelos veículos de comunicação se assusta (ou não mais se assusta com a infinidade de pessoas e organizações que se esmeram em ações de dar prejuízos aos demais, usando artifícios e instrumentos de toda natureza). Nem falo do incerto, com extenso grupo de aventureiros e marginais que atuam no campo da exploração mineral, nas áreas de garimpo. Estou lendo que um grupo indígena de Nazaré, simplesmente assassinou mais quatro pessoas em sua área de ação criminosa, com 68 mil hectares. Todo o imenso território da Amazônia está infestado de bandidos que fazem papel de bons moços.

Nas cidades disseminadas pelas regiões da nação, surgem também os chamados influenciadores, cujo propósito é aproveitar-se da ingenuidade de muitos para se completarem. Sem esquecer os marmanjos, até com décadas de vida, que estão utilizando de toda espécie e até de religiões para praticarem o mal contra menores e mulheres, a despeito das medidas determinadas pelo poder público.

Haja cadeia! Porque se há de destinar mais espaço para prender criminosos de toda origem e com toda modalidade para crimes até hediondos.

Mas temos de concordar com Roberto Brant, com referência à hora difícil que vivemos e suas causas: “Desde 1980, o Brasil tem sido um país de crescimento medíocre e cada vez mais desigual. 45% de nossa população vivem com até dois salários mínimos e somente 22% vivem com renda superior a cinco salários mínimos. Sob qualquer perspectiva não somos um caso de sucesso. Nossa renda por habitante hoje é igual à que tínhamos em 2013. Não é preciso dizer muito mais”.

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Mensagem N°87177
De: Manoel Hygino Data: Terça 22/10/2024 08:59:59
Cidade: Belo Horizonte

Em favor da criança

Manoel Hygino

A Santa Casa é tradicional no atendimento de casos raros de pediatria. Lembra-se o exemplo do sociólogo Betinho, que se descobriu portador de hemofilia, bem como o irmão, o celebrado cartunista Henfil, que vieram de Bocaiuva para Belo Horizonte em busca de solução do desafio à não coagulação de sangue, como o herdeiro do trono russo, Alexei.

Os tempos passaram, não os problemas. Pensando nisso, a instituição, líder no país, acaba de criar um serviço especializado em Hematologia Pediátrica e Transplante Pediátrico, destinado a pacientes infanto-juvenis. Até recentemente, uma equipe mista atendia adultos e crianças, mas agora há uma equipe exclusivamente composta por hematologistas pediátricos, permitindo transplantes no gênero, quando já se realizam cerca de 12 procedimentos por ano.

Os leitos do transplante pediátrico contam com ambiente lúdico, acolhedor e especialmente projetado para crianças, inspirado no “espaço sideral”, paredes decoradas com figuras de astronautas, planetas e estrelas, rompendo com o estereótipo hospitalar e ajudando a minimizar o impacto emocional da internação.

O provedor Roberto Otto Augusto de Lima assistiu ao ato inaugural e conduzido pelo assessor de Relações Institucionais Luiz Antunes, presentes os diretores da instituição, Cláudio Dornas e Carlos Renato Couto, além da superintendente de Relações Institucionais, Raquel Ratton; a gerente de Governança Clínica e Transplantes, Sonale Oliveira e Thaís Azevedo; além da coordenadora da Hematologia Pediátrica, Dra. Raquel Neves, e toda a equipe médica.

Destaque para a presença dos deputados federais, Diego Andrade e Mário Henrique Caixa, que desempenham papel fundamental como "Guardiões dos Transplantes" no projeto "Guardiões da Saúde" – iniciativa da Santa Casa BH que aproxima os parlamentares da instituição e assegura aperfeiçoamento e ampliação nos serviços.

No evento, a Dra. Raquel Neves destacou que, com a criação da nova equipe, a Santa Casa BH se torna o único hospital 100% SUS em Minas Gerais a ter uma equipe transplantadora composta exclusivamente por hematologistas pediátricos, assegurando um atendimento altamente especializado e humanizado para crianças e adolescentes.

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Mensagem N°87176
De: Manoel Hygino Data: Sábado 19/10/2024 07:12:12
Cidade: Belo Horizonte

Ainda obesidade

Manoel Hygino

Ninguém deseja ser barrigudo ou ter sobrepeso. A estética existe poderosa na cabeça do ser humano, não se pode negar. Por outro lado, é uma questão de saúde e a obesidade é causa de numerosos males que a Medicina busca eliminar. A questão, contudo, não é apenas dos médicos, que sempre procuram evitar consequências danosas.

O desafio dos pacientes que passam por cirurgia bariátrica é flagrante aos olhos e nas preocupações cotidianas. Realizado o procedimento, o cidadão começa a recuperar peso novamente. Acompanhando o fato, o cirurgião Bruno Cortes Gonçalves, aluno do curso de doutorado da Faculdade de Saúde Santa Casa BH, com colaboração dos demais médicos e equipe multidisciplinar do Ambulatório de Obesidade, projetou um inovador aplicativo, agora denominado Baritrip.

A proposta foi experimentada, deu certo plenamente, tendo o dr. Bruno Cortes Gonçalves recebido o Prêmio Dr. Thomaz de Aquino Borges Cordeiro, durante o XX Congresso Mineiro de Endocrinologia e Metabologia. Endocrinologista e coordenadora do Ambulatório de Obesidade Clínica da instituição, a médica Cláudia Maria Vieira, que participou do projeto, declara que o Baritrip já demonstrou o seu valor ao oferecer suporte contínuo tanto no pré quanto no pós-operatório.
“Em um cenário onde muitos aplicativos de saúde carecem de validação, o Baritrip se destaca por ter sido cuidadosamente desenvolvido e validado por especialistas e pelos próprios pacientes, avaliando e contribuindo para a construção da ferramenta, atingindo um Índice de Validade de Conteúdo (IVC) de 0,99 - índice que mede a concordância entre especialistas sobre a relevância de cada item. É calculado pela proporção de itens considerados relevantes pelos especialistas”.

O Baritrip reúne conteúdos clínicos e educativos de diversas áreas da saúde, promovendo um acompanhamento integral e personalizado aos pacientes. A funcionalidade e usabilidade do aplicativo chamaram a atenção no Congremem, sendo descrito como um marco importante no avanço da mHealth (saúde móvel) no Brasil.

Dr. Bruno Cortes Gonçalves, idealizador do projeto, destaca a importância do reconhecimento e os planos de expansão.

Para o professor da Faculdade de Saúde Santa Casa BH, Dr. Alexandre Moura, o desenvolvimento do aplicativo é fruto de um esforço coletivo. “Estou orgulhoso de ter orientado o Dr. Bruno neste projeto de doutorado. É gratificante ver o impacto positivo do uso do Baritrip pelos pacientes do nosso Ambulatório de Obesidade. O futuro é promissor, e continuaremos firmes no propósito de oferecer soluções que melhorem a qualidade de vida das pessoas”.

O Baritrip foi apresentado no 36º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia – CBEM 2024, que ocorreu em Recife de 11 a 15 de outubro de 2024.

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Mensagem N°87175
De: Afonso Cláudio Data: Terça 15/10/2024 15:48:46
Cidade: Montes Claros/MG

HÁ QUASE UM ANO

"Mensagem N°86920
De: Afonso Cláudio Data: Terça 7/11/2023 09:42:12
Cidade: Montes Claros/MG
Mudanças climáticas x Sistemas Elétricos

315 mil imóveis da Grande São Paulo seguem sem energia elétrica há quase 4 dias, após o temporal de 3/11/2023, sexta-feira passada.

O fornecimento de energia foi restabelecido para 85% dos 2,1 milhões de imóveis atingidos pelas interrupções, ou mais de 6 milhões de pessoas.

Claro que o temporal foi muito intenso, com ventos de mais de 100 km/hora, 346 quedas de árvores e as redes aéreas de distribuição de energia elétrica são muito vulneráveis a fenômenos naturais (quedas de árvores provocadas por ventos intensos e descargas atmosféricas, por exemplo), acidentes de trânsito e eventuais manutenções deficientes.

Porém, no caso específico das interrupções da Grande São Paulo, iniciadas em 3/11/2023, conforme o g1, especialistas apontam uma série de problemas de responsabilidade da gestão municipal: falta de manutenção, planejamento, além de árvores plantadas de forma irregular e podas malfeitas.

Os prejuízos para os consumidores, devidos a interrupções tão longas, são gigantescos, além das 7 mortes que ocorreram, infelizmente.

A meteorologia vem alertando há tempos sobre as mudanças climáticas devidas ao aquecimento global, porém sem que sejam tomadas as providências de manutenções preventivas ágeis, objetivas e eficazes, certamente ocorrências como essa da Grande São Paulo trarão enormes transtornos e prejuízos para as populações de outras regiões do Brasil.

Serve de alerta para todas as empresas fornecedoras de energia elétrica brasileiras.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista
7/11/2023, 9h28m."

Mas, infelizmente, montesclaros.com: "Temporais deixaram 1,6 milhão de pessoas sem energia em São Paulo. Sábado, 12/10/24 - 16h51".

g1/JH, 15/10/2024, 13h40: "Grande São Paulo ainda tem 214 mil imóveis sem luz".

ACSG - 15/10/2024, 15h43m
Santa Teresa de Ávila

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Mensagem N°87174
De: Manoel Hygino Data: Quarta 16/10/2024 09:31:40
Cidade: Belo Horizonte

Um sólido sucesso

Manoel Hygino

Os que nos devotamos ao sagrado direito – e dever de escrever para a Imprensa - nos sentimos recompensados ou premiados quando constatamos o sucesso de iniciativas e projetos que aprovamos e resultam positivos. No mundo repleto de desacertos, incompreensões, inveja e rivalidades múltiplas, é comum e notório que mais se registrem os fracassos.

No entanto, desvanece e estimula verificar que conseguimos êxito em planos e empreendimentos pelos quais nos batemos ardorosa e confiantemente. Eis o que sentimos ao verificarmos o almeijado desenvolvimento que cerca e coroa planos longamente sonhados e arquitetados, sobretudo quando se trata de bem servir ao próximo, à comunidade a que nos achamos integrados.

Refiro-me ao CIEE/MG, cujas alicerces e construção acompanhamos, há anos, com o interesse dos pais com o futuro dos filhos. Naquele princípio não eram muitos os que devotavam amor à causa, até porque não suficientemente conhecida. Rapazes e moças se formavam, venciam um período valioso de suas existências em ofícios e habilitações. De uma hora para outra, constatavam que – concluído aquele período básico indispensável – quedavam sem maiores perspectivas de ingressar no mercado de trabalho. Nada pior para quem terminara um ciclo imprescindível ao exercício de um programa de vida.

O ideal de criação de uma entidade como o CIEE num primeiro instante parecera sonho, até porque o estado e a nação, os municípios, passavam por fases preliminares de evolução e afirmação. O Centro de Integração Empresa-Escola desembarcou em Minas Gerais sob os melhores e mais saudáveis auspícios. Aqui encontrou mais do que boa vontade e simpatia, porque se operava para deslanchar um processo que muito representaria para a sociedade, sobretudo num dos maiores estados do país, com alto potencial de matéria prima, com uma rede rodoviária de dimensões adequadas, com suporte favorável de energia, com um povo disposto ao trabalho e à produção.

O Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais surgiu exatamente na maior oportunidade ao desenvolvimento regional e nacional, contando com os mais jovens dispostos a dar contribuição ao progresso, evidentemente aliado à afirmação pessoal e profissional. O CIEE/MG demonstra, há bem tempo, a que veio e porque veio. Muito tem feito para consumação de seus projetos, a que nos integramos, desde um primeiro instante. E há muito mais a fazer, para satisfação e júbilo de todos nós, da primeira hora e minuto.

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Mensagem N°87173
De: Manoel Hygino Data: Sábado 5/10/2024 07:06:45
Cidade: Belo Horizonte

A cabeça do herói

Manoel Hygino

Decidira a capital mineira erguer uma estátua em honra e louvor a Joaquim José da Silva Xavier, em local a se escolher que fizesse justiça ao protomártir. O tempo era curto e o prefeito, nascido em Divino de Carangola, na Zona da Mata, incumbiu o seu chefe de gabinete de adotar as medidas próprias. O titular do cargo era o signatário deste comentário e o então alcaide, o advogado Amintas de Barros, alvo de permanentes críticas.

Após consultas à vereança, definiu-se o local: avenida Afonso Pena com avenida Brasil, cruzamento de várias vias. Saiu-se em busca de um escultor que projetasse a estátua e, como Amintas tinha interesses junto aos sacerdotes do alto do Carlos Prates, vi-me na contingência de ouvir os sacerdotes da Igreja Padre Eustáquio, reverência compreensível. Indicou-se um artista de Mogi, SP, holandês é claro, com quem se fixaram pormenores sobre a missão.

Aí demos conta de que não bastava o corpo propriamente dito, porque era imprescindível construir a cabeça do herói. Em primeiro lugar, teria obrigatoriamente de ser consentânea, em termos de dimensões, com as demais peças de bronze. E mais: com barba ou sem barba?

Buscou-se um modelo, mas se sabia que a cabeça do herói, levada do Rio de Janeiro, no final do século XVIII, para a então Vila Rica e afixada num poste de praça, simplesmente desaparecera. Dever-se-ia apelar para outro meio. Um deles foi o protótipo existente em frente à Câmara dos Deputados na antiga capital. Assim se fez: enquanto se construía a base do monumento por aqui, o escultor desenvolvia o esboço da cabeça em São Paulo. Depois se uniram as partes, para se chegar ao que hoje está exposto em Beagá. O dever estava cumprido, mas se reconhecem as imensas dificuldades para se alcançar o objetivo.
Ao estudioso incansável do tema, Ricardo Giannetti, muito presentemente de crédito seu há a atribuir, porque a cabeça de Joaquim José está cercada de enigma. Um artista se destaca: Leopoldino de Faria, nascido em Campos, RJ. Giannetti registra que foi ele o artista que idealizou e compôs, pela primeira vez, a figura de Tiradentes, em pequeno estudo que figurou na Exposição Geral de Belas Artes, em 1876, no Rio, em pleno curso do Segundo Reinado. Leopoldo o anotou: “Foi muito difícil improvisar na minha palheta as tintas para patentear a vossos olhos a triste verdade histórica. Fiquem, pois, gravados em vossa memória os mártires de 1792, e transmita aos vindouros como dívida sagrada, que no pó dos anos existia olvidada”.

O mesmo dirá com relação a Ricardo Giannetti, que muito fez para recuperar a figura do herói, como nós vemos em praças, museus e exposições. A ele se atribuem outros importantes estudos.

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Mensagem N°87172
De: Manoel Hygino Data: Quarta 9/10/2024 08:39:45
Cidade: Belo Horizonte

Nossos magistrados

Manoel Hygino

A Amagis dá sequência a uma esplêndida iniciativa, com a publicação do Volume II, contendo o relicário da vida de 18 magistrados que deram ênfase e grandeza ao Poder Judiciário mineiro, em seus 150 anos. E dá destaque à participação feminina nesse afã, com o belo artigo da Dra. Daniela de Freitas Marques, juíza do TJMG e professora da UFMG. É uma reflexão que merece ser lida.

A capa contém foto de Cecília Pedersoli, do sobrado setecentista que inicialmente sediou o Tribunal de Justiça do estado e cuja pintura original é de autoria do desembargador José Marcos Rodrigues Vieira, da 16ª Câmara Civil Especializada, valendo o esforço da edição para responder pela relevância do poder em Minas. Tudo muito belo, correto e justo.

Exalta-se, em quase noventa páginas, bem ilustradas com as fotos dos homenageados, a figura e a personalidade de cidadãos que enalteceram a nobilíssima missão de julgar. São artigos assinados por sucessores não menos ilustres.

O mestre João Martins de Carvalho Mourão é focalizado por Rogério Medeiros Garcia de Lima; Alfredo de Araújo Lopes da Costa por Evandro Lopes da Costa Teixeira; Nísio Batista de Oliveira por Marcos Henrique Caldeira Brant; Nelson Hungria Guimarães Hoff Bauer por Hermes Vilchez Guerrero; Antônio Martins Vilas Boas por Alberto Vilas Boas e Luiz Gustavo Villas Boas; Antônio Carlos Lafayette de Andrada por Doorgal Borges de Andrada; José de Assis Santiago e Sérgio Lellis Santiago, uma história de família, por Alexandre Quintino Santiago.

E mais: Olavo Bilac Pereira Pinto por Olavo Bilac Pinto Neto; Edésio Fernandes, por Cândido Luiz de Lima Fernandes; Ruy Gouthier de Vilhena por Francisco Albuquerque; Adhemar Ferreira Maciel por Gláucio Gonçalves; Márcio Aristeu Monteiro de Barros por Itelmar Raydan Evangelista; José Guido de Andrade por José Tarcízio de Almeida Melo; José Arthur de Carvalho Pereira, por José Arthur de Carvalho Pereira Filho; Sálvio de Figueiredo Teixeira por Gustavo Cheik de Figueiredo Teixeira; Paulo Geraldo de Oliveira Medina por Joaquim Herculano Rodrigues; e Herbert José Almeida Carneiro por Thiago Pires Silva Carneiro.

Pelo que se constata, um time de dezoito players, que dignifica a magistratura. Ao final da redação preconizada, ter-se-á um compêndio, que muito retrata a Associação e os que produziram tão expressiva retrospectiva da magistratura em um estado que tem muito a contar nesse preciso rol.

De todos os que se foram, guardei o pensamento de um autor, com relação ao que já se despedira: “Sua partida representou a perda de um colega, de um amigo, mas, acima de tudo, de um Juiz que soube viver e honrar sua toga, deixando um inesquecível legado a nos servir de inspiração”. A publicação foi apresentada pelo JD Luiz Carlos Rezende e Santos, presidente da entidade.

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Mensagem N°87171
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 10/10/2024 10:35:38
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

CHUVA NO SEMIÁRIDO

Ontem durante a noite, muita chuva em Glaucilândia – MG. (foto)

Em torno de 14,0 milímetros (mm) – toda região da barragem da Copasa em Juramento recebeu chuva abençoada.

Grandes enxurradas correram para o Rio Verde Grande para alegria dos pescadores que já pensam nas pescarias.

E que Deus nos dê um bom período chuvoso sem veranico prolongado.

X – X – XXIV
(*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A

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Mensagem N°87170
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 10/10/2024 14:58:57
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DO ALTO MORRINHO

Há 80 anos - 09 de outubro de 1944 - iniciava as obras da Estação de Tratamento de Água (ETA) do município de Montes Claros.

A construção da ETA foi iniciada e concluída pela Empresa Montesclarense de Melhoramento Ltda. A estação de tratamento foi projetada para tratar 47 litros por segundo (4.060.800 milhões litros dia).

Para garantir a potabilidade da água da Estação de Tratamento de Água foram projetadas unidades de purificação, como: tanques de coagulação/floculação – decantação - filtros e o sistema de desinfecção (cloração).

Para a estrutura da ETA foi feito um prédio de três pavimentos (casa de tratamento) com salas de comandos para os filtros, no pavimento térreo a sala de bombas para fornecimento de água na lavagem dos filtros.

A Estação era abastecida pelos mananciais: Córrego dos Porcos, junto com a transposição do Rio Pacuí (comunidade de Pradinho) - posteriormente o Rebentão dos Ferros.

O Prefeito da época era o Juramentense Dr. Alfeu Gonçalves de Quadros.

IX – X – XXIV
(*) José Ponciano Neto é Historiador e Escritor Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e do Instituto Histórico Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°87169
De: Copasa Data: Quinta 10/10/2024 15:24:31
Cidade: Montes Claros

Divulgação da Copasa, às 15h11mm:

A Copasa informa que, devido à falta de energia elétrica por parte da concessionária responsável, o abastecimento de água em alguns bairros da cidade de Montes Claros poderá apresentar intermitências nesta quinta-feira (10/10).

A previsão é que o fornecimento de água seja normalizado, de forma gradativa, assim que o fornecimento de energia elétrica for restabelecido.

Bairros afetados: Morrinhos, Santa Rita, Major Prates, Morada do parque, Funcionários, Augusta Mota e Vila Guilhermina.

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Mensagem N°87168
De: HELDER VELOSO Data: Segunda 7/10/2024 11:12:21
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Esperamos que passado o período eleitoral que as autoridades desta cidade coloquem ordem na poluição sonora no centro de nossa cidade. Realmente tá um verdadeiro caos. Não se vê qualquer providencia por parte das autoridades constituídas. Estão agindo impunemente, motos com descargas abertas , veículos de som em volumes altíssimos, caixas de som nas portas das lojas igualmente sem controle algum , enfim virou um caos. Cadê a Secretaria do Meio Ambiente ? Cadê a MC Trans ? Cadê a PATRAN ??? Necessário que ajam com rigor para colocar um basta nisso. Assim esperamos.

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Mensagem N°87167
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 11/10/2024 13:01:19
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Já são três dias que 45% da população de Montes Claros está sem água.

Apesar das chuvas que caíram em Montes Claros enfrenta uma grave crise hídrica, que está longe de chegar ao fim. A falta de água nas torneiras e a redução da pressão na distribuição impactam de forma negativa na saúde da população montes-clarense.


Depois da péssima qualidade da água que deixou 45% da população com diarreia, de acordo com estudos dos infectologistas. Além da diarreia, outras doenças apareceram - doenças facilmente evitáveis, relacionadas com o saneamento precário e o consumo de água sem qualidade.


Para enfrentar falta de abastecimento de água, a população é obrigada a buscar o recurso em fontes alternativas como: compra de água mineral – compra de pipas d’água e alguns casos buscar água em córregos; essa última alternativa, pode ser um estopim para os casos de doenças [hepatite A, febres tifóides e paratifóide, cólera e parasitoses]. - Além disso, pouca água afeta a higiene das pessoas e dos locais onde elas vivem, o que também é fator de risco para outras doenças, como micoses e conjuntivites.

Está na hora do “Instituto de Defesa do Consumidor” (Procon) notificar e multar a Copasa. A interrupção no abastecimento de água em Montes Claros a empresa deve fornecer ao Procon de Montes Claros uma explicação sobre os motivos da suspensão, informar se o abastecimento foi restabelecido e quantificar o número de consumidores afetados.

A desculpa de falta de energia por parte da Cemig, não passa de balela diante da ineficiência dos gerentes de Montes Claros – A Copasa teve um lucro exorbitante este último ano 2023 - lucro líquido de R$ 1,38 bilhão – só no primeiro trimestre de 2024 a Copasa teve um lucro de R$ 325 milhões. Neste caso, a empresa tem recursos suficientes para comprar GERADORES DE ENERGIA para manter os sistemas de bombeamento e tratamento energizados [funcionando].

As notificações do Procon e/ou Agência Municipal de Água e Saneamento Básico de Montes Claros - AMASBE podem ser motivadas por denúncias de moradores nas redes sociais – reportagens televisivas e rádios que relataram ter ficado sem o abastecimento por muitos dias.

Para a população, a interrupção de serviços essenciais, como o abastecimento de água, compromete diretamente os direitos dos consumidores, uma vez que o Código de Defesa do Consumidor garante a prestação adequada e contínua desses serviços.

“A interrupção prolongada no abastecimento de água é inaceitável e desrespeita os direitos dos consumidores. A empresa deve fornecer explicações claras e precisas sobre o ocorrido”.



A partir da notificação, a concessionária terá o prazo para prestar esclarecimentos sobre o total de consumidores afetados, as causas da interrupção do serviço e as medidas adotadas para minimizar os impactos à população.

Se a Copasa não dar o “feedback” [esclarecimentos] caracteriza um ato de desobediência, que sujeita a empresa a sanções merecidas.

Uma cidade com seis captações não merece ficar sem água. A população pode esperar que, no fim do ano, terá água suja nas torneiras.

Por culpa dos gerentes Montes Claros, os investimentos do Governo Estadual em Montes Claros não estão surtindo efeitos na distribuição de água com qualidade e quantidade.

XI – X – MMXXIV
(*) José Ponciano Neto é Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Supervisor de Barragens de Saneamento.

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Mensagem N°87166
De: Manoel Hygino Data: Sábado 12/10/2024 09:08:23
Cidade: Belo Horizonte

Seca no Sertão

Manoel Hygino

Eis outubro, extremamente quente, aguçando a necessidade de que a chuva, tão longamente esperada, não mais demore. Vivemos um dos anos de maior calor em dezenas de anos, no Norte de Minas, na região do Rio Verde Grande, no Noroeste, pelas bandas do Jequitinhonha. Os moradores das cidades e dos campos rezam e estendem olhos distantes à busca de um sinal de água que caia do céu.

José Ponciano Neto, homem de ontem, sertanejo de hoje, especialista em acompanhar mudanças climatológicas, recorda tempos semelhantes, idos e sofridos. Período que exigia fé, em Montes Claros, penitências e procissões que percorriam longas distâncias até o alto do morrinho, onde estão hoje as torres de transmissão das rádios do jornalista e advogado Paulo Narciso, que captam e ampliam a súplica para que o sertão não seja olvidado das benesses das chuvas.

Senhoras e mocinhas, idosos e rapazelhos, se juntavam em lugares predeterminados e sabidos para a caminhada até o pé do cruzeiro, no ponto mais elevado. Avultava o número de pessoas, gente humilde no decorrer do percurso, de terra aquecida pelo calor solar.

Os mais antigos contavam a guisa de estímulo que, depois dos difíceis períodos de estiagem dos anos 30 e 50 veio a temporada saudável das chuvas, que enchiam os reservatórios e de fé as boas almas que criam em Deus. As orações eram um coro, crianças à frente dos adultos. Muitas vezes, antes de completar-se a novena da fé, a chuva caía.

Os peregrinos, convictos fiéis, carregavam nas mãos, latas e potes de barro com água e flores, pedras na cabeça e ramos de mato e capim, e a imagem da padroeira do Brasil. Houve uma vez em que, alcançando o alto do morro e começando as cantigas, desencadeou-se a protofonia de trovões seguida de ventania, com ventos muito fortes e gelo, obrigando os crentes a se abrigar, em algum lugar e da melhor maneira possível. Estava iniciado o tempo das chuvas. Naquele ano, os produtores rurais rezaram em agradecimento pela fartura de milho, feijão, arroz das baixadas e bois gordos. Para muitos, a fé está acabando e há os profetas da seca, que torcem para não chover. E há chamas por todos os lados e criminosos incendiários. Até quando?

A igrejinha foi construída, com muito sacrifício, por Dona Germana, procedente de Minas Novas, falecida em 15 de janeiro de 1902, tempo de chuva e esperança.

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Mensagem N°87165
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 2/10/2024 23:25:47
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

FOGO NA LAPA GRANDE: REDE ELÉTRICA E ABASTECIMENTO

Fogo ardente na Serra do MELO (Sapucaia) e no interior do Parque Lapa Grande.

Os riscos de desligamentos das redes elétricas devido a incêndios, têm uma campanha de alerta máximo, ainda engatinhando.

Todos os anos temos estiagem longa no norte de minas. E agrava mais na época seca, entre junho e outubro [período crítico].

- Hoje, 02 de outubro 24 - queimadas próximas às linhas de transmissão no Parque Lapa Grande vêm dando trabalho para o Corpo de Bombeiros Militar – não sei se a faixa de servidão de 15 metros está roçada – metros que são os limites de segurança das linhas de transmissão de energia.

Durante o incêndio no Parque Estadual Lapa Grande (PELG), cidades alimentadas pela linha de transmissão ficam vulneráveis, pois, o calor provocado pelas queimadas, “pode provocar curto-circuito, resultando em desligamentos - pode danificar as estruturas metálicas e os cabos condutores, causando interrupções no fornecimento de energia e elevando o custo de recomposição que é repassado para a tarifa de energia elétrica paga por todos os consumidores”.

As queimadas anuais no Parque Lapa Grande, além de prejudicar a fauna e flora, prejudicará a recarga de água naquele PELG, que é responsável por 10,17 % (120 l/s) dos 1.180 litros por segundo captados pela Copasa (fonte Copasa).

Nesta época, toda atenção é pouca! No período de ar seco, ventania e mato seco, as medidas de prevenção são essenciais - brigadistas têm que ficar atentos juntamente com os moradores do entorno.

Os frequentadores do Parque Estadual da Lapa Grande (PELG) provavelmente são orientados quanto aos cuidados de prevenção como: Evitar jogar pontas de cigarro e outras medidas preventivas.

Lembrando que, O PELG já está sendo prejudicado pela a indústria “cimenteira” (fábrica de cimento) – empresa que tem suas detonações que afugentam os animais - perturba os moradores com o barulho dos detonadores [bombas].
Neste assunto, em breve irei comentar sobre a destruição do símbolo maior do nosso Brasão e da Bandeira.
- Olhe bem o Morro Dois Irmãos e o Morro da Boa Vista estão sendo destruídos.

II – X – MMXXIV

(*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas – Colunista Literário do Site: montesclaros.com / 98,0 FM

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Mensagem N°87164
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 28/9/2024 13:54:21
Cidade: Montes Claros/MG

Análise de 40 acidentes de trânsito terrestres

Tendo analisado 40 acidentes de trânsito em vias e rodovias estaduais e federais do Norte, Centro e Noroeste de Minas Gerais (grande maioria) e em 1 rodovia do Rio Grande do Sul, BR-392, cheguei ao seguinte resultado:

Acidentes 1 a 40, publicados entre 28/8/2024 e 27/9/2024; participações percentuais em ordem decrescente

I) Vias/Rodovias / Acidentes / % / Classif.

ZUs 12 30,0 1º
BR-251 8 20,0 2º
MGs 6 15,0 3º
ZRs 6 15,0 3º
BR-040 3 7,5 4º
BR-135 2 5,0 5º
BR-365 1 2,5 6º
BR-352 1 2,5 6º
BR-392 1 2,5 6º

Totais 40 100,0

BRs = rodovias federais; MGs = rodovias estaduais; ZUs = zonas urbanas; ZRs = zonas rurais

II) Vias/Rodovias / Mortos / % / Classif.

ZUs 5 17,8 1º
ZRs 5 17,8 1º
MGs 4 14,3 2º
BR-251 4 14,3 2º
BR-352 3 10,7 3º
BR-392 3 10,7 3º
BR-365 2 7,1 4º
BR-040 2 7,1 4º
BR-135 0 0 5º

Totais 28 99,8

III) Vias/Rodovias / Feridos / % / Classif.

ZUs 15 28,8 1º
BR-251 12 23,1 2º
MGs 11 21,1 3º
BR-392 4 7,7 4º
ZRs 3 5,8 5º
BR-352 3 5,8 5º
BR-135 2 3,8 6º
BR-040 2 3,8 6º
BR-365 0 0 7º

Totais 52 99,9

IV) Os veículos de 2 rodas (10 motos e 1 bicicleta) tiveram a maior participação percentual no número de mortos, de 42,8% = 12/28, seguidos dos carros, com 35,7% = 10/28.

Destaque muito importante: nenhuma morte na BR-135 entre as 28 do item II.

V) Acumulados entre 28/8/2024 e 27/9/2024

Acidentes 40; Mortos 28; Feridos 52

VI) Acumulados entre 18/2/2022 e 27/9/2024

Acidentes 644; Mortos 469; Feridos 1.171

Que o Pai Nosso nos livre de todo mal.
Saúde e paz.

Afonso Cláudio - Engenheiro
28/9/2024, 13h48m

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Mensagem N°87163
De: Manoel Hygino Data: Quarta 2/10/2024 08:50:30
Cidade: Belo Horizonte

Hora de transplante

Manoel Hygino

Está na manchete, em setembro, de um dos jornais diários de Belo Horizonte: “Aumentam os transplantes em Minas Gerais, mas ainda há 8 mil na fila”. Informações que alentam os enfermos que necessitam desse tipo de procedimento cirúrgico e, simultaneamente, atiram uma pá de cal sobre a expectativa, porque a demanda é, em realidade, grande.

No entanto, a extensão da fila constitui uma demonstração inequívoca da confiança que a população hoje deposita no sistema de saúde brasileiro, em competentes médicos e demais profissionais da área. Não estamos mais no tempo daquele cirurgião inglês que ganhou natural projeção internacional ao fazer um transplante de coração na África do Sul. Ainda bem.

O médico Omar Lopes Cançado, diretor do MG Transplantes, que pertence à Fhemig, esclareceu: “No ano passado, nós batemos o recorde histórico de Minas Gerais em termos de doação para transplante. Em 2024, continuamos melhorando, e a nossa expectativa é que cresça cerca de 15%. Mas ainda é um número abaixo do que a gente gostaria, uma vez que as filas de espera ainda são grandes, especialmente para rins e córneas. A única maneira de conseguirmos diminuir essa espera é aumentando o número de doadores, para que possamos salvar mais pessoas que estão esperando”, explica Omar Lopes Cançado, diretor do MG Transplantes, que pertence à Fhemig.

E a histórica Santa Casa, com sua conhecida e reconhecida competência e solidariedade, está de plantão, principalmente após o SUS, e afiança que fará mais desses procedimentos neste 2024.

Só a Santa Casa BH, hospital de alta complexidade 100% SUS, de janeiro a agosto deste ano foram realizados 233 transplantes – 41 de rim, 30 de fígado, 16 de coração, 91 de medula óssea e 55 de córneas.

O médico Pedro Augusto Macedo, nefrologista e superintendente de Governança Clínica da Santa Casa BH, percebe um aumento no número de procedimentos. Ele considera que é possível melhorar. “Se a gente for olhar os dados do Ministério da Saúde, sobre Minas, vemos que, em relação a 2023, o aumento foi de apenas 4% no primeiro semestre”.

A instituição belo-horizontina de saúde, a primeira da capital, está trabalhando, mantendo-se em plantão permanente. Tem-se de fazer incessantemente a busca ativa de potenciais doadores. Quanto mais rapidamente se vencer esta fase essencial para que os pacientes voltem à vida normal. A Santa Casa BH é o principal hospital transplantador de órgãos de Minas e um dos maiores do Brasil.

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Mensagem N°87162
De: Manoel Hygino Data: Terça 1/10/2024 08:49:10
Cidade: Belo Horizonte

Só perguntando

Manoel Hygino

A Associação Nacional dos Escritores, sediada em Brasília, promove uma série de palestras em seu auditório, desde 2018, seguidas de edição dos textos em livro na série “Quintas Literárias”, que atrai número expressivo de leitores. Na publicação mais recente, referente a 2023, manifesta-se Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque, engenheiro que foi senador pelo Distrito Federal, que responde à pergunta: penaria Cabral sobre o território que descobriu, terminando com a voz de Caxias, Nabuco, Deodoro, Rio Branco, Ulysses e Lula. Termina assim: “O governo Lula tem dado provas de boas intenções em relação à proteção ambiental, mas poderia apresentar as metas e as estratégias de um plano de desenvolvimento sustentável: o sistema industrial sintonizado com as tecnologias digitais e com o aproveitamento econômico e social de nossa rica diversidade”.

Proteger as florestas da Amazônia é pagar dívida do passado, agora é preciso dizer como usá-la com respeito, responsabilidade e sustentabilidade para eleger o bem-estar da sociedade brasileira e do mundo.

Não deve ignorar os erros e equívocos de governantes do passado, mas precisa apontar para a unificação do Brasil, social e política, mesmo com desigualdade e discordâncias.

Quando vamos, além do pagamento de dívidas e correção de erros do passado, marchar para o futuro, integrados e como exemplo para o mundo? Como fazer e em que prazo para colocar o Brasil entre os países com eficiência econômica, justiça social, democracia, liberdade, desenvolvimento sustentável, estabilidade monetária, respeitando as regras democráticas?

E agora, qual o rumo para o futuro, em um mundo globalizado, ameaçado pela fragilidade da democracia, a catástrofe das mudanças climáticas, por armas de destruição em massa, pelos riscos das tecnologias sem controle ético, e pelo avanço econômico com tanta desigualdade e pobreza ao ponto de quebrar o sentimento de semelhança entre os seres humanos?

Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque sugere: “Grandes problemas atuais são planetários e exigem soluções planetárias, tais como: migração, meio ambiente, pobreza, crimes financeiros e fiscais, circulação de fake news, comércio de órgão e de drogas ilícitas, lavagem de dinheiro, impacto da inteligência artificial. Lidar com esses problemas e projetos não é questão apenas de acordos internacionais entre países, mas de propostas internacionais para o conjunto dos países. Por isto, as decisões de cada país devem considerar os interesses dos outros. A diplomacia que servia para defender os interesses do Brasil contra o resto do mundo, agora deve cuidar também dos desafios da atual civilização-comum, com seus problemas transnacionais”.

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Mensagem N°87161
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 30/9/2024 18:17:25
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA E FATOS

30 DE SETEMBRO 2024

A Barragem de Juramento uma das unidades do Sistema Verde Grande está com 75,75 % da sua capacidade total. - Atualmente o volume armazenado conta com 33.821.086 m³ (metros cúbicos).

Dados de chuvas compilados nas estações pluviométricas das três microbacias que contribuem para a Barragem de Juramento: Rio Canoas – Rio Saracura e Rio Juramento.

De Outubro 2023 a 30 de SETEMBRO de 2024, choveu 1090,01 milímetros - chuva de SETEMBRO 00,00 mm

A cidade de Montes Claros (foto) possui 434.300 habitantes que é abastecida por seis captações, sendo: - Rio São Francisco em Ibiaí-MG - Barragem de Juramento MG - captação superficial do Rio Pacuí em Coração de Jesus - LAPA GRANDE (contribui com 11,0 % do abastecimento) - Rebentão dos Ferros (Nova Esperança) e Barragem dos Porcos (KM 6,5 - BR 365) – além de uma vasta bateria de poços profundos (conhecidos como artesianos). Todas essas captações ofertam em torno de 95,04 milhões de litros/dia.

Por conta do desperdício, 47,06 % da ÁGUA TRATADA É PERDIDA, ou seja: 44.725.824 milhões de litros da água potável produzida diariamente não são faturadas; dados do Instituto Trata Brasil. Os cifrões (R$) perdidos improvisam a Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (ARSAE-MG) a uma revisão tarifária; penalizando o consumidor.

As perdas acontecem de várias formas: Vazamentos aos extremos nas redes de distribuição com demora de solução – roubo de água na ligação clandestina [direto da rede] – roubo de água desviada do hidrômetro [by-pass] – ligações não cadastradas - hidrômetros velhos ou parados – lavagem de filtros da estação de tratamento e, em alguns casos adutoras de água tratada vazando.

O Governo de Minas Gerais investiu, e tem investido em saneamento, mas, em Montes Claros NÃO tem surtido efeito. A falta d’água virou rotina nos noticiários da imprensa, mesmo com tanta oferta de água vindas das captações citadas acima (3º parágrafo).

A insatisfação dos consumidores, denota que, diante das interrupções a Copasa tem a obrigação de informar e divulgar estritamente os motivos da paralisação, como: Se é falta de energia – adutora rompida – rede secundária quebrada – manutenção nas ETA’s e etc. - Não é só uma notinha genérica que vai persuadir a população.

NOTA: Startups e outras empresas inovadoras inscreveram no Copasa HUB – parcerias voltadas para o desenvolvimento de soluções inovadoras no saneamento.

A Copasa irá investir “nove milhões e seiscentos mil” – vamos ficar atentos se o Copasa HUB irá melhorar a qualidade da água e dos serviços em Montes Claros.


- O governo do estado está literalmente sendo prejudicado devido a inépcia dos gestores local !!

XXX – IX - MMXXIV.’.
(*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas – Colunista Literário do Site: montesclaros.com / 98,0 FM

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Mensagem N°87160
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 29/9/2024 12:51:50
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

TEMPOS DE PENITÊNCIA PARA CHOVER

Da nossa reminiscência guardamos coisas fantásticas. Há cinco meses, da janela do nosso apartamento – chovia muito - eu deslumbrava aquela precipitação que evitava avistar a cordilheira do espinhaço que divide o vale do Jequitinhonha do nosso Verde Grande; olhei para outro lado avistei a igrejinha no alto do morrinho.

Logo veio uma lembrança que não foge de mim – dos tempos de penitência por meio de procissões, impetrando a Deus para chover – emocionado veio um nó na garganta que parecia nunca desfazer.

Em período prolongado de estiagem, um grupo de cristão reunia na igreja do Asilo São Vicente de Paula para uma caminhada até ao pé do cruzeiro da Igreja do Morrinho. Um grupo liderado pela minha avó Alzira Ponciano; Dª Henriqueta Pereira; Dª Antônia Rabelo; Dª Emilia de Juca; Dª Dica Lafetá; Dª Nenza Biondi e Dª Dona Joaninha Procópio (esta última, monitorava da Estação Climatológica que ficava à Rua João Souto c/ R. General Carneiro) – ao longo da caminhada, outras religiosas e religiosos integravam o grupo de romeiros – uma delas lembro de Dª Guilhermina Macêdo que morava na Rua Melo Viana.

Todas elas sempre narravam histórias para nos animar, diziam que depois do grande período de estiagem dos idos anos 30 e 50 – com as penitências, tiveram uns bons anos de chuvas – diziam que os percursos das precisões eram muito mais longos que o trecho da Igreja de São Vicente ou da Matriz para a colina de (*) Dona Germana Olinda.

Nós, os peregrinos: crianças, adolescentes, homens, mulheres e padres – carregavam a fé que alimentava a esperança. Nas cabeças e nas mãos, latas e potes de barro com água e flores, pedras na cabeça e ramos de mato e capim e a imagem da padroeira do Brasil. – Eu “penitenciava” levando na mão direita a imagem de São José, e, na outra, um ramo de flores do ipê amarelo e uma flor de copo de leite. - Rezando o percurso todo!

Aos pés da Santa Cruz, todos fiéis ajoelhavam e rezavam e pediam a Deus para mandar a chuva. Depois, lavavam a base do madeiro [cruz], que na época traziam os símbolos do martírio de Jesus Cristo, depois íamos no meio do largo da igreja aos pés da imagem de Cristo (cercado por um balaústre de alvenaria) jogar mais água e flores.

Lá de cima do morrinho era possível enxergar e lamentar os estragos deixados pelas chamas na vegetação da Serra do Melo [sapucaia] – não eram queimadas criminosas, e sim, uma tradição dos produtores da época. Para amenizar o sacrifício sob o Sol ardente, todos com bonés, chapéus, lenços e sombrinhas.

Com a fé inabalável nos poderes de Cristo e São Pedro – de olhos voltados para o céu, todos de mãos dadas, rezavam outras orações e suplicando que eles mandassem a chuva,

Das peregrinações que os fiéis faziam - a mais penitente era do percurso da Praça da Matriz – onde reunimos ao lado do Coreto, seguia pela Rua Dr. Veloso, encontrava com um grupo de idosos da Igreja do Asilo - subia pela Rua General Carneiro, tomava a Rua Melo Viana, chegava na ladeira Cônego Quirino até o Largo da Igreja. Sempre éramos recebidos por Dona Geralda “parteira”, Dona Sinhá, Dona Iaiá e pelo folclórico Manoel Quatrocentos – todos moravam no Morro da Igreja. > Manoel Quatrocentos deixava suas brincadeiras para depois do fim das cerimônias. – “Olha lá a chuva! - ô Lá laica”, – dizia brincando.

Toda trajetória da peregrinação, as orações eram um só coro – as crianças à frente dos adultos - como manda a tradição; eram nove dias de penitências, mas, muitas vezes antes de completar a novena da fé, a chuva caia.

Certa vez – por volta das 16;00 horas - quando chegamos lá em cima da colina - depositamos os apetrechos no pé do cruzeiro, começamos as cantigas, e, logo começou um evento de trovões e ventania, desceu um “pé d’água” daqueles com pedregulhos de gelo e ventos, logo acalmou; fomos acomodados na casa da Dona Geralda por mais de uma hora – as mangas caíram das mangueiras da casa do Manoel Quatrocentos (onde hoje fica a Intertv) – Dona Geralda “parteira” serviu de lanche para a criançada (pão com salame e Ki-suco de uva), e para adultos café com bolo de fubá.

Três dias depois do vendaval iniciaram de fato o ciclo das chuvas, que perduraram por mais de quatros meses com poucos dias espaçados de sol e chuva.

Os produtores rurais agradeceram a DEUS pela fartura do milho, feijão, arroz das baixas e bois gordos.

A mesma molecada que iam as penitências, sem que os pais e os avós soubessem – usavam o dedão do pé e o calcanhar para desenhar o olho de boi para a chuva parar. Mas, quando eram descobertos, ficava uma semana sem jogar “finca” - bolinha de Gude ou “bentealtas” (cabaspará).

Hoje estamos presos aos dados compilados pela tecnologia (Tiktok e as redes sociais). - Só DEUS na causa!

Para finalizar: A fé está acabando e tem muitos Abutres da Seca que torce para não chover devido o "conflito de interesses”
- Vamos reforçar a fé para a vinda da chuva lendo o Salmo número 65.

(*) Há 122 anos 15/11/1902 - Faleceu Dona Germana Maria de Olinda, aos 86 anos de idade. Nasceu em Minas Novas. Mudando-se para Montes Claros, construiu, em cumprimento duma promessa, a Igreja do Senhor do Bonfim, situada no alto do Morrinho, com esmolas e donativos arrecadados por ela, com aquela finalidade, aos quais acrescentava, não raro, o pouco que possuía de suas parcas economias. A Igrejinha, que tinha o modesto nome de Capela, foi inaugurada a 14 de setembro de 1886, com procissão saída da Matriz e bênção do padre Manoel da Assunção Ribeiro, então Vigário da Freguesia. A Capela tinha o nome de Santa Cruz do Morrinho e a imagem foi doada pelo Dr. Antônio Augusto Velloso estando em ruínas, foi reconstruída por ordem do Engenheiro Dr. Demósthenes Rockert e reinaugurada a 29 de fevereiro de 1948.

XXIX – IX – MMXXIV - Dia de São Miguel – aquele que abre as cortinas da chuva

(*) José Ponciano Neto é Escritor, Historiador da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas (AMALEN) e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC) – colunista literário (colaborador) do site montesclaros.com e colaborador do Novo Jornal de Notícias.

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Mensagem N°87159
De: Manoel Hygino Data: Sábado 28/9/2024 07:22:56
Cidade: Belo Horizonte

A serviço da lei

Manoel Hygino

O nome de Carlos Mário da Silva Velloso está inserido na história do sistema jurídico brasileiro. Nascido em Entre Rio de Minas, em 1936, fez o ginasial no Colégio Santo Antônio de São João del-Rei, transferindo-se para Belo Horizonte em 1953. Passou pelo vestibular de Filosofia, mas sentiu ou percebeu que seu caminho e destino eram pelo Direito. E tem sido assim ao longo do tempo.

Em 1967, foi nomeado juiz federal no Estado, com a idade mínima à época. Reconhece que a Constituição de 1988 trouxe avanços, fortalecendo o Poder Judiciário e o Ministério Público, graças ao que a Carta se tornou “a mais democrática das Constituições que tivemos”. Devendo ela completar 36 anos em 5 de outubro, constitui motivo de orgulho de todos os que se devotam à lei e à justiça. Ex-professor da PUC-Minas e da UnB, por mais de 30 anos, aposentou-se, Carlos Mário, com mais de três décadas, como titular da UnB.

Embora aposentado na cátedra, Carlos Mário da Silva Velloso permanece em plena atividade em seu escritório de advocacia, cuja atuação se estende a todos os estados, à mercê do prestígio pessoal e do bom nome de seus colegas. Ele não vê problema com a judicialização do Brasil, pois a existência de 80 mil processos demonstra que o cidadão confia na Justiça.

Tudo leva a crer que assim continuará, pois as novas gerações de profissionais estão inteiramente cônscias de sua responsabilidade. Se há tão elevado número de processos, o que se deve fazer é ampliar o número de juízes, de modo a corresponder à expectativa e à confiança.

Em sua opinião: “O Ministério Público, com a Polícia Federal e Receita Federal, enfrentaram e investigaram a maior corrupção na administração pública brasileira, resultando em condenações. Casos e mais casos, com confissões e delações de dirigentes de empresas estatais e de servidores públicos e autoridades, com devolução de dinheiro aos cofres públicos, isto é, às vítimas, foram noticiados pela imprensa. A sociedade não se esquece e não pode se esquecer de tudo isto. De modo que vejo na operação que acabou denominada de ‘Lava-jato’, porque se iniciou num posto de combustíveis, em Brasília, algo muito positivo”.

O ilustre jurista é membro da Academia Mineira de Letras, mas também da Academia Brasileira de Letras e da Academia Internacional de Direito e Economia. Para ele, é de se realçar o Brasil ter cerca de 1.300 faculdades de Direito, número maior que de todas as congêneres do mundo ocidental. E na Mineira de Letras, já estão o desembargador José Fernandes, filho, e o ex-ministro da Justiça, Ibrahim Abi-Ackel.

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Mensagem N°87158
De: Manoel Hygino Data: Quarta 25/9/2024 09:35:07
Cidade: Belo Horizonte

O pleito municipal

Manoel Hygino

No turbilhão de opiniões e frases de efeito que se ouvem neste ciclo eleitoral, em que também se manifestam candidatos dos partidos sobre as dificuldades e problemas que avassalam o país de ponta a ponta, movidos por interesses inúmeros e nem sempre confessáveis, é grato saber que nem tudo está irremediavelmente perdido, ao sentir o calor e a sinceridade de brasileiros alçados a posições relevantes.

É o que se pode avaliar das palavras da ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TRE), que tem a grave responsabilidade de comandar o pleito do mês que vem. Em palestra na Pontifícia Universidade Católica de Minas (PUC), ela teceu considerações valiosas sobre a hora que vivemos, quando atormentados pela inclemência do clima e pela insanidade de alguns homens por aqui nascidos e realizados.

Após analisar a situação da mulher, pobre e desamparada dos poderes públicos, durante decênios, ela lembra a proibição de estudar dessa parte da população, situação não completamente superada ou equacionada.

Observou: “as tecnologias propiciaram outra forma de algemar as liberdades, induzindo pessoas a pensar o que não pensaram por conta própria, através de mentiras e desinformações. Às vezes, sinto que estamos saindo da Idade Média para a Idade Mídia, com pouca liberdade sendo oferecida”. Para a ministra, este é o “desafio de nosso tempo”, gravíssimo.

Evocou o ministro Sepúlveda Pertence ao julgar que as “eleições gerais são um passado, porque o problema são as municipais”. E explicou porque: “Não se brigava, não se matava, não tinha inimizade por causa de um presidente da República, de um candidato; mas é comum na história brasileira, infelizmente, que haja muita agressão e até violência, como nós estamos vendo atualmente, por causa do vizinho, que é seu compadre, candidato a vereador, e agora estão falando mal dele”.

Pelo que se tem, visto e conferido, para isso estão aí as rádios e televisões, assim as acusações e diatribes não se resumem as palavras. Tem-se visto de norte a sul, nos lugarejos e capitais.

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Mensagem N°87157
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 20/9/2024 18:14:55
Cidade: Montes Claros/MG

Incêndios florestais no Brasil e no Mundo

I) A professora Patrícia Iglecias, Superintendente de Gestão Ambiental da Universidade de São Paulo (USP) e Secretária do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, declarou no Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan, em 17/9/2024, que a situação atual dos incêndios florestais já se caracteriza como emergências ambientais, sem a prevenção na época certa, 5 meses após o início da seca.

Mais de 80% dos incêndios são ações do ser humano, o maior agente das queimadas.
A perda do controle do fogo está nos levando ao piroceno, a Era do Fogo.

II) O Jornal O Tempo, de 19/9/2024, relata:
"Clima - Confira o que se sabe sobre a onda de incêndios no Brasil"

"Segundo dados coletados por satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), desde o início do ano foram identificados 188.623 focos de incêndios no Brasil.
O número já contabiliza quase o total do ano passado (189.926).
A situação se agravou particularmente em setembro, com 61.572 focos registrados em 17 dias, frente aos 46.498 durante este mês de 2023...
... Os números de 2024 ainda estão longe do recorde de 2007 (393.915 em todo o ano, com pico mensal de 141.220 em setembro).
Mas desta vez os incêndios ocorrem "quase no mesmo momento em várias regiões do Brasil", o que "acaba gerando uma dificuldade de lidar com o problema", explica Ane Alencar, diretora de ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam)."

III) O Tempo, 19/9/2024: "Muito fogo! Incêndio na Serra do Caraça chega ao 9º dia; outras três unidades também queimam".
"Ao todo, 25 militares e 28 brigadistas atuam na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Caraça".

IV) Jornal da TV Cultura, 19/9/2024: "Um país pegando fogo - Palácio do Planalto reúne governadores para discutir combate a incêndios".

V) g1, JH, 20/9/2024: "Biomas em chamas - Polícia Federal investiga incêndios criminosos na região do Pantanal, em MS".
Os investigados são suspeitos de invadir e botar fogo em área da União, do Governo Federal, para criação de gado.
De acordo com a perícia feita no local, os prejuízos ultrapassam 220 milhões de reais.
Foi invadida, queimada e destruída pelos criminosos área de 6.419 hectares.
A PF aponta a existência de 2.100 cabeças de gado nessa área da União onde os criminosos atuavam e instalaram uma fazenda, mas estima-se que esse número atinja 7.200 em todo o período investigado.
Danos/crimes causados pelo grupo desde 2020: incêndios, grilagem de terra e manejo de gado.

Incêndios no Pantanal em 2024:
área queimada: 1.961.200 hectares
No MS: 1.450.975 hectares
Corumbá: 4.766 focos neste ano.

VI) Outras manchetes:
"Bombeiros tentam apagar incêndio na Serra dos Pirineus (GO) há três dias".
"Parque florestal Cristalino II, na Amazônia, sofre com o fogo".
"Indígenas do norte de Mato Grosso sofrem com a fumaça dos incêndios".
"Rio Acre baixa para nível histórico".

A prevenção e combate aos incêndios florestais é extremamente importante para a proteção ao meio ambiente, às árvores, aos rios, aos seres humanos e animais, enfim, à vida, e não deve ser menosprezada ou adiada para épocas impróprias, de última hora, com as tragédias já ocorrendo, mas ser permanente, com recursos materiais e humanos suficientes, até porque o clima em todo o mundo tem sido muito instável e surpreendente, provocando ora muitas enchentes e suas consequências (exemplo: Rio Grande do Sul, maio/2024), ora secas fortíssimas e prolongadas e incêndios florestais em 60% do território brasileiro, como atualmente.

Saúde e paz.
Afonso Cláudio - Engenheiro
20/9/2024, 18h02m

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Mensagem N°87156
De: Isaías Caldeira Data: Sexta 20/9/2024 22:09:56
Cidade: M. Claros

SENESCÊNCiA


Sessentei há alguns anos.

Apenas sei que duro, e nem me importo com o calendário oficial- o meu tempo sou eu que faço.

Hoje, por exemplo, acordei com 30 anos .

A minha face jaz esquecida em algum espelho no passado, e dele sou cativo e sempre jovem, um Fausto sem o pacto sinistro com o Anjo caído.

Não vendi minha alma, mas estou longe da santidade, e me sei pecador.

Os hábitos nos escravizam, sabemos, e não é fácil libertar-se desses visgos do prazer postos nas armadilhas do pecado.

So sweet!

Ando nos mesmos espaços de antes e falo a linguagem destes tempos.

A senectude não se confunde com a senilidade.

Ambas integram a senescência , essa perda das faculdades físicas impostas pelo tempo, mas diferem quanto ao substrato cognitivo do indivíduo.

Ainda não tentei mudar o mundo em que vivemos, nem me fazer de democrata calando ou eliminando quem se opõe ao meu elixir da felicidade geral - essa poção politicamente correta que envenena a liberdade, pondo algemas douradas e guizos em escravos.

Na hora ínvita que a todos aguarda, o anjo da morte não lerá em meu testamento tal vileza, e minha alma atravessará o rio Aqueronte sem o peso desta estultice.

Sempre fui heterodoxo nos costumes e na politica, se é que sejam figuras distintas, pois se interagem, e tenho convicção que a tolerância é uma virtude impar, nos impondo o dever de respeito as ideias e jeito de cada um.

Até aqui, só gratidão!

Amei e fui amado, chorei e ri muito, não passei fome, pois arroz e feijão, com alguns complementos, bastam à saciedade.

Enfim, fui feliz em muitos momentos e, no conjunto da obra, a vida me foi leve.

Entre mocinhos e bandidos, soube entender o meu espaço, sem querer ser arquétipo de coisa alguma.

Me desculpem as pessoas destes tempos ambíguos, que respeito, pois, como disse, cada um que cuide de sua alma, mas amo minha condição masculina e nela afirmo a razão maior de ser homem, no gênero, que é e continuará sendo o seu oposto na especie, a mulher, o “leitmotiv” da nossa existência.

Então, envelhecido, mas vivo, espero apreciar esses atributos femininos insubstituíveis por mais alguns anos, até á senilidade, aí sim, perda do juízo.

Então, morrer.

Já será tempo!

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Mensagem N°87155
De: Manoel Hygino Data: Sábado 21/9/2024 07:03:28
Cidade: Belo Horizonte

Evocando o Serro

Manoel Hygino

As primeiras vilas surgiram em 1711: do Ribeirão do Carmo, hoje Mariana, Vila Rica, hoje Ouro Preto; Vila Real de Sabará. Em 1713, Vila de São João del-Rei; em 1714, Vila da Rainha, hoje Caeté; Vila do Príncipe, hoje Serro. Este recebeu terras de Sabará, que compreendiam todo o Norte da Capitania de Minas e São Paulo, com sede na Vila do Ribeirão do Carmo, como reconhecida em 1720 pela metrópole.

Pois, foi lá, no Serro de vultos insignes de Minas, que nasceu o filho de um imigrante italiano Pignataro, que – tão logo pôde – mudou o nome para João Pinheiro, brasileiro como ele pretendia ser desde que a família para a nação sul-americana se transferira.

Inquieto, não se acomodou onde lhe serviu de berço. Escapou a São Paulo e lá se diplomou em Direito, em 1887, na mais celebrada faculdade brasileira, no largo de São Francisco. De volta a Minas, tornou-se o principal chefe da propaganda republicana. Fundou o Partido e dirigiu o jornal “O Movimento”.

Passou à frente. Após exercer a presidência interinamente e por curto período, elegeu-se deputado à Constituinte de 1890/1891, deixando a política em 1893 para se dedicar a atividades industriais. Em 1905, elegeu-se senador e, em seguida, presidente do Estado, em 1906, faleceu em meio ao mandato.

Aristóteles Ateniense, de saudosa memória, num 16 de novembro, data de aniversário de João Pinheiro, fez um discurso em sua homenagem, evocando a seguinte reflexão em uma das paredes do sóbrio gabinete do chefe do Executivo estadual: “Amo a luta com vertigem. Gosto das dificuldades que desafiam a minha atividade. Sou fanático dos grandes obstáculos que exigem esforços supremos. O imprevisto me deslumbra e a necessidade das grandes ocasiões me fascina”.

No programa de governo de João Pinheiro, contudo, há mais que vale ser lembrado: “A escrupulosa gestão dos dinheiros públicos, a interna obediência às leis, o máximo respeito às liberdades do cidadão, o acatamento aos reclamos da opinião pública, a livre manifestação das urnas - são os fatores saudáveis onde o coração republicano bebe força e alento, para ser digno dos princípios que professa do ideal que ama. Com eles e por eles, o mais obscuro filho da livre terra de Minas Gerais apresenta-se às urnas com a alma cheia dos santos pensamentos, de cujas tradições de seu país e de seu glorioso destino”.

Outubro se aproxima. O sentimento de João Pinheiro, mineiro do Serro é perfeitamente válido. Não podemos repetir uma nação ao Norte, sofrendo os males antidemocráticos e os vícios da usurpação do poder.

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Mensagem N°87154
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 18/9/2024 14:23:17
Cidade: Montes Claros/MG

"Mulher morre eletrocutada ao retirar roupas de máquina de lavar
Terça 17/09/24 - 19h09

Maria Silva, de 44 anos, morreu eletrocutada ao retirar roupas de uma máquina de lavar em sua casa, no município de Tanquinho, Bahia, a aproximadamente 150 km de Salvador.

O acidente ocorreu na segunda-feira (16)..."

A mensagem 83998, de 30/5/2019, abaixo reproduzida, apresentou um conjunto de atitudes
preventivas, relativas a acidentes com correntes elétricas, em situação semelhante à ocorrida em 16/9/2024, no município de Tanquinho, Bahia.

Reiteramos que a prevenção é indispensável, em se tratando dos riscos de queimaduras e danos irreversíveis a órgãos vitais das vítimas fatais.

Que a Sra. Maria Silva descanse em paz no Reino de Deus e seus familiares e amigos tenham o consolo da Misericórdia Divina pela perda do seu ente querido.

"Mensagem N°83998
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 30/5/2019 12:45:01
Cidade: Montes Claros/MG
(...) Uma mulher de 66 anos morreu nesta segunda-feira (27) ao receber uma descarga elétrica em Brasília de Minas, no norte do estado. Segundo informações da Polícia Militar, Caroline Rodrigues da Silva tentava ligar um tanque de lavar roupas em uma extensão, quando recebeu o choque.
(...)
Mesmo não tendo em mãos o relatório completo do acidente, podemos e devemos alertar os usuários desse eletrodoméstico:
- Siga sempre as instruções do manual do fabricante ao instalar o tanque/máquina, o que deve ser feito por técnico ou eletricista, credenciado pelo representante autorizado do fabricante, visando maior segurança.
- ao operar o equipamento, não usar fios e/ou extensões com isolamento elétrico danificado;
- ao carregar o tanque/máquina, com as roupas a lavar, faça isto com o equipamento desligado da tomada de energia elétrica;
- depois que carregar e ligar à tomada, não toque em partes metálicas, principalmente se estiverem molhadas, pois isto facilita a condução de eventuais correntes elétricas de fuga, caso haja algum defeito do equipamento ou da instalação do mesmo, para evitar choque elétrico.
- após o tanque/máquina de lavar roupas terminar seu ciclo de lavagem, desligue-o da tomada de eletricidade e, só depois disto, retire a roupa lavada do bojo, por precaução, tanto em relação a eventual choque elétrico, como a alguma operação inesperada do motor de acionamento dela.
- mantenha sempre limpo e seco o local em que estiver instalada a máquina/tanque e sua carcaça. Isto é válido também para outros eletro-eletrônicos, visando diminuir o risco de eventuais correntes elétricas indesejáveis atingirem o usuário.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista"

ACSG - Engenheiro Eletricista
18/9/2024 - São José de Cupertino (1603 - 1663) - Padroeiro dos estudantes e universitários

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Mensagem N°87153
De: Manoel Hygino Data: Quarta 18/9/2024 08:48:57
Cidade: Belo Horizonte

Preparando 2026

Manoel Hygino

Contam-se quase nos dedos os dias que faltam para chegar as eleições municipais. Há uma intensa rede de pesquisas patrocinadas pelos partidos e seus candidatos para se conhecer os problemas e solução de mais demandas. Enfim, é um meio para chegar a amplas parcelas da comunidade e auscultá-las sobre suas necessidades. No entanto, a resposta não é das mais difíceis. Ela está nos buracos nas vias públicas, na dor que invade os lares e exige que o sistema de Saúde a solucione em curto prazo, no transporte coletivo que é dos mais críticos pelos que precisam de locomoção em cidades que não param.

E nem falamos em educação e segurança. Mas, segundo o jornalista e professor Aylê-Salassié Filgueiras Quintão, Lula está atento às idades dos competidores

Até o fim de agosto, eram 20 candidatos a prefeito municipal com mais de 100 anos. Acima dos 80 anos, autodeclarados, estão registrados candidatos com 87, 88, 96, 98 e suspeitos de mais de 100 anos. D. Salomé (Podemos), uma vovó saudável distinta de 92 anos, é candidata à prefeitura de Santa Cruz de Palmeiras, em São Paulo. Ainda entre paulistas, no município de Tanabi, d. Zulmira Miziara (96) quer demonstrar suas qualidades políticas adquiridas na militância passada do PCdoB. Supostamente, as portas do TSE estarão abertas para Lula, em 2026, quando ele estará completando 80 anos. O grande impasse poderá vir das minorias ativas e conscientes que estão chegando lentamente lá.

Mas há um mundão de dinheiro em jogo e as pessoas se informam pelo noticiário político pensando no que sairá do bolso do cidadão para o pleito deste ano.

Somados, desde a última eleição municipal, chega a R$ 80 bilhões o montante destinado via emendas parlamentares para os prefeitos dos 5.560 municípios brasileiros, e que serviram para alavancar as pretensões de reeleição de 2.873 prefeitos em exercício, alguns dos quais com contas pendentes nos órgãos de fiscalização do Estado. Foram valores (R$ 83 milhões, R$ 25 milhões...) elevados e variáveis destinados a um ou outro município, expondo uma dosimetria assimétrica invisível no destino desses recursos.

Esse dinheiro é sacado do cofre do Tesouro, via no Orçamento da União, rubricado como “emenda parlamentar”- senador e deputado - cujos valores, em sua maior parte, é transferido aos municípios, consequentemente aos prefeitos, pelo modelo “PIX”, em que o político padrinho da remessa faz o saque e a envia pessoalmente, sem a necessidade de dar explicações sobre a sua utilização. O Supremo Tribunal Federal despertou para o processo, considerando-o de “baixa transparência”. Mas ele está ainda presente. É difícil passar por cima das maquininhas trituradoras do dinheiro público.

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Mensagem N°87152
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Domingo 15/9/2024 23:14:13
Cidade: M. Claros

Uma grande perda
Eu ainda era quase menino e começava na carreira como repórter no O Jornal de Montes Claros. A cidade ganhou os holofotes, sediando uma reunião da Sudene. Sonhando (e querendo) aprender alguma coisa a mais, "colei" nos repórteres da "Grande Imprensa" que vieram para cobrir o evento. Para um deles, mais do que tietagem, acabei dando uma série de dicas sobre a cidade e o clima local. Certo dia, indo a Belo Horizonte, resolvi me deslocar até o Restaurante La Grepia, que funcionava na Rua da Bahia. De repente, ouvi uma voz forte: "rapaz, você não é de Montes Claros?" - Sim. Você se lembra daquele menino que ficou te tietando naquele dia daquela reunião da Sudene e que te ajudou? Pois é. Era eu mesmo.
A pessoa em questão era Joao Bosco Martins Sales.
Pouco tempo depois, virei repórter do Estado de Minas e o Joao Bosco foi meu chefe por muitos anos, como editor-geral. Mas, além de chefe, ele tornou-se meu grande amigo. Além do contato da redação por inúmeras ocasiões, encontramos no La Grepia e em outros momentos, de premiações, inclusive.
Neste domingo, Joao Bosco nos deixou. Uma grande perda para o jornalismo mineiro e para sua legião de amigos.
Descanse em paz caro Joao.

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Mensagem N°87151
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 15/9/2024 14:23:33
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Faleceu nesta madrugada o autodidata em artes marciais, Eldione da Cruz conhecido como “Torresmo” (foto).

Colecionou várias medalhas de campeonato de Karatê e taekwondo

Foi jogador de futebol pelo Cassimiro e Ateneu. Por muitos anos trabalhou na casa lotérica da Praça Coronel Ribeiro.

Quando criança era um exímio criador de pombos correio – morou onde hoje é a InterTV.

Nossos pêsames a família.

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Mensagem N°87150
De: Manoel Hygino Data: Sábado 14/9/2024 07:09:21
Cidade: Belo Horizonte

Olhando o cérebro

Manoel Hygino

Belo Horizonte sediará, neste setembro, o XXXV Congresso Brasileiro de Neurocirurgia, o que constitui marco expressivo para a medicina. Em registro histórico, a escolha se fez por ser a Santa Casa BH o maior hospital do país em número de internações, o que lhe concedeu a oportunidade de ser a primeira instituição no gênero a utilizar o revolucionário microscópio cirúrgico digital Aesculap Aeos, tecnologia de ponta destinada a transformar a neurocirurgia, elevando ao máximo o padrão de excelência em atendimento.

O equipamento, que chegou à Santa Casa BH - hospital de alta complexidade 100% SUS - no mês passado, foi utilizado durante agosto permitindo a equipe médica da instituição realizar procedimentos pioneiros com a tecnologia inovadora. O Aesculap Aeos substitui a óptica tradicional do microscópio, em que o cirurgião precisa olhar diretamente pela lente, por exibição 3D em telão. Essa exoscopia, como é chamada pela fabricante, revoluciona a forma como as neurocirurgias são realizadas. Proporciona-se uma visualização detalhada e precisa do campo operatório, o que resulta em mais segurança e eficácia nos procedimentos.

Além disso, o microscópio proporciona mais conforto para o cirurgião, que não precisa manter cabeça e pescoço tensos no intuito de permitir a visão binocular e, principalmente, exibe uma visão de cada passo do procedimento cirúrgico. Este é exposto para toda a equipe na sala de cirurgia, tornando consequentemente, o equipamento de magnificação óptica ideal, segundo a gerente de produtos Neurocirurgia Aesculap da B. Braun, Aline Yoritomi.

A Santa Casa BH foi escolhida como pioneira no uso da tecnologia devido à excelência e relevância como uma das instituições de saúde mais importantes do país. Além disso, a parceria com os renomados neurocirurgiões da instituição, Dr. Bruno Costa, que presidirá o congresso, e Dr. Marcos Dellaretti que reforçou essa decisão. “O objetivo é permitir que os médicos da Santa Casa BH realizem procedimentos com essa nova tecnologia antes do grande lançamento, apresentando-a em primeira mão".

O Dr. Marcos Dellaretti relata que o treinamento para utilização do equipamento foi muito tranquilo. “A adaptação da equipe da Santa Casa BH ao microscópio foi rápida e intuitiva. Utilizamos o microscópio Aesculap Aeos em 16 procedimentos, e a expectativa é de que, até final do mês, realizamos entre 20 e 30 cirurgias com essa nova tecnologia. O equipamento se mostrou eficaz especialmente em microcirurgias, o que amplia consideravelmente nossas possibilidades de tratamento", ressalta o neurocirurgião.

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Mensagem N°87149
De: Manoel Hygino Data: Quarta 11/9/2024 07:57:31
Cidade: Belo Horizonte

Firme hora de agir

Manoel Hygino

É comovente a disposição de milhares de candidatos a prefeito e vereadores no pleito do mês que vem, desdobrando-se por meios múltiplos a contribuir ou resolver os problemas inúmeros, às vezes dificílimos, de seus municípios. No último 16 de agosto, começou oficialmente a campanha eleitoral, embora ponderável parcela se esforçasse, subreticiamente ou não, para conquistar votos em outubro, antes do período legal.

Já extinguira um valor destinado a colimado fim. Eram R$ 2 bilhões, formando o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, instituído por força de lei. Aylê-Salassié Figueiras Quintão, jornalista e professor em Brasília observou que esse montante, se aplicado em Saúde, seria suficiente para construir 200 hospitais. É incontestavelmente, um valor expressivo, sobretudo quando estamos com um mundão de outros problemas a resolver e de saldos negativos a pagar.

Wilson Campos, advogado especializado com atuação em direito tributário, trabalhista, cível e ambiental, comentou: “A dívida pública brasileira chega a R$ 7,7 trilhões e deve aumentar até o fim de 2024. O governo federal gasta muito e gasta demais: a dívida do setor público, que engloba governo federal, estaduais e municipais e empresas públicas, já atingiu R$ 8,5 trilhões. Isso significa parcela do Produto Interno Bruto. A continuar assim, a dívida significativa e se torna impagável e o país vai quebrar. Enquanto isso, placidamente nos deparamos com um país inteiro de cócoras, com o queixo nos joelhos.

O próprio causídico considera que já está passando da hora de se adotar uma posição séria diante de uma situação séria, grave e agravante. Para ele, diante do preocupante cenário, “resta exigir que o país inteiro saia da posição de cócoras, levante-se e reaja, retorne o crescimento, cuide do meio ambiente, reduza a desigualdade, realize com justiça as reformas tributária e administrativa, tire o SUS da UTI financeira, incentive o agronegócio, invista em infraestrutura, reduza o déficit educacional, acabe com a queda de braços entre Executivo, Legislativo e Judiciário e reequilibre os Poderes da República, como cada um na sua respectiva função”.

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Mensagem N°87148
De: Manoel Hygino Data: Quarta 4/9/2024 09:05:02
Cidade: Belo Horizonte

Um aviso apocalíptico

Manoel Hygino

Os que viverem depois de agosto não esquecerão os incêndios que dominaram grande parte do território de vários estados no oitavo mês do ano de 2024. A propagação das chamas no período terá - as estatísticas oficiais confirmarão - alcançado os mais longos períodos e as maiores extensões de nossa história.

Não se tem, por motivos óbvios, uma ideia segura dos grandes prejuízos causados a nossa reserva natural, nem à fauna, em limites possivelmente jamais calculáveis. Se autoridades já medem, sim, os danos à produção agropecuária, inúmeros são os cultivadores da terra que sofrerão, e sofrendo já estão, com a destruição de suas áreas de produção.

Cidades de maior expressão populacional foram atingidas ou ameaçadas, os riscos e danos chegaram às capitais, numa inequívoca demonstração do mal a que estão sujeitas as metrópoles, a despeito de disporem de melhores condições de defesa do patrimônio público ou privado. Uma lástima!

No entanto, outra ameaça ronda o planeta e a humanidade, com o aumento do nível dos oceanos, impulsionado pelo o aquecimento em seu ritmo cada vez mais acelerado. O aumento das águas já se sente e se teme, com números e novas informações de entidades técnicas de prestígio e competência indiscutíveis.

A própria ONU se sentiu no dever de alertar as populações nacionais para os riscos que se avultam. Eles conduziram ao alerta do secretário-geral da ONU, António Guterres, que adverte para “um SOS para o aumento do nível do mar”. No aviso prévio, incluem-se os estados –membros do G20, integrado pelas vinte maiores economias do mundo.

A organização internacional chama a atenção que a ameaça se estende a quase 11 por cento da população mundial, cerca de 900 milhões de pessoas, número projetado para superar um bilhão até 2050.

Está em jogo o futuro da humanidade.

As tragédias anunciadas não constituem um jogo de palavras e de ideias mal concatenadas. Os incêndios desastrosos e o crescimento do volume das águas oceânicas são uma cruel realidade indispensável, porém, é a demonstração sobre o panorama- que se adjetivou de apocalíptico - abrangendo o planeta e as gerações que se estão formando.

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