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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Konstantin, cem anos Manoel Hygno O governo entendeu que tinha de instalar um pronto-socorro, capaz de atender convenientemente a população de Belo Horizonte, já que o posto da rua da Bahia, em dependência da Secretaria de Segurança Pública, em 1929, não correspondia mais ao fluxo sempre crescente de casos. Implantou-se, assim, um modesto e acanhado hospital na rua Rio de Janeiro, acima da Tamoios. Começou a receber doentes em 3 de fevereiro de 1933. Em 1935, estruturou-se o serviço: era o Pronto Socorro Policial e o Instituto de Medicina Legal. Numa tarde dos anos 40, fui lá para conversar banalidades com um dos plantonistas. Era Konstantin Christoff Raeff, um dos formandos de 1948 da Faculdade de Medicina que se tornaria federal no ano seguinte. Konstantin se dirigiu comigo até a margem da rua Rio de Janeiro e observou longamente o panorama lá do alto. Depois, comentou que, do outro lado da Afonso Pena, confluência da Tamoios, havia um triângulo que se prestaria perfeitamente à construção de algo imponente, embora ali já houvesse um templo metodista. Mas se ergueu, depois, edifício Acaiaca. Diploma na mão e imensa disposição de servir começou a humana missão que empolgara Hipócrates. Nascido em 12 de maio de 1923, na Bulgária, transferiu-se para o Brasil, onde já estavam os pais, Christoff Raef, a mãe Rosa e o irmão Rayu. Este se inclinou à engenharia, formou-se Química Industrial na Faculdade da capital mineira, morrendo tragicamente em acidente rodoviário. Ambos eram apaixonados pelo desenho e pintura e pude apreciar-lhes o trabalho excelente nos primórdios. Obsessivo no pincel, seguiu os caminhos do sábio de Ós, consagrando-se como um dos grandes médicos do Norte do Estado, prestando serviços à Santa Casa, amenizando dores e salvando vidas. Colaborou na ilustração e na capa de livros dos autores de sua nova terra, participou de exposições, publicou sua arte nas maiores revistas, percorrendo sua produção toda a nação praticamente. Casou-se em Montes Claros, com descendente de nobre família, gerou filhos que honram a região e o país. Expôs na ONU e grandes centros mundiais da arte. Faleceu em 21 de março de 2011. Este ano chegaria ao centenário.

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