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Mensagem: UMA RODOVIA MACABRA - BR 251. “Na manhã desta segunda-feira 19 de agosto, um novo e grave acidente ocorreu na BR-251, na Serra de Francisco Sá: O acidente, com 2 mortos (depois mais três) e feridos, ocorreu entre caminhão carregado de cocos, carreta e van. A van teria sido prensada entre a carreta e caminhão.” - ATÉ ONDE VAMOS PARAR? Esta rodovia foi construída, visando a integrar várias regiões do Brasil – na nossa região é conhecida como “rodovia da morte”, devido ao alto índice de acidentes que matam e aleijam trabalhadores e inocentes. Esta extensa malha rodoviária que sai do litoral baiano até Cuiabá no Mato Grosso é a BR mais mal cuidada que os usuários conhecem. Onde tem asfalto – tem buracos e curvas desproporcionais para o tráfego de carretas e caminhões – no mais, ainda tem vários trechos sem pavimentação; um exemplo: de Montes Claros para Ibiaí e de Ibiaí a Brasilândia de Minas. É indubitável que o trecho denominado Serra de Francisco Sá é o mais assassino da “BR macabra” - a razão para a alta taxa de acidentes nesse trecho é o grande volume de tráfego que passa por ela diariamente. A estrada conecta várias cidades populares, incluindo Salinas; Grão Mogol; Francisco Sá; Montes Claros e entroncamentos Londres. Contudo não se discute a importância como centro de transporte para passageiros e tráfego comercial. Embora a BR-251 seja uma artéria crítica para o transporte norte mineiro, ela continua sendo uma das estradas mais perigosas do país. Os motoristas devem ficar alertas e ter extremo cuidado ao usar esta estrada para garantir sua segurança e a segurança dos outros. Não sou um engenheiro de trânsito, mas, imagino que os custos dos transportes dos acidentados por meio dos helicópteros do SAMU e Corpo de Bombeiros (Polícia Militar) – ambulâncias – hospitais e as perdas das vidas ativas, são muito mais onerosos que um redimensionamento dos trechos perigosos. Não é de hoje que falam na duplicação – pontes e túneis da Br-251! Enquanto isso não vem - vidas são ceifadas devido a inépcia dos responsáveis. XIX – VIII – XXIV (*) José Ponciano Neto é Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e Diretor Financeiro da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas.

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