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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: NOVA ERA DO HOMEM NA TERRA E AS CONSEQUÊNCIAS DAS MUDANÇAS. O planeta já não conta mais com o autocontrole de outrora – ou seja, depois de milhões de anos conduzindo as suas transformações geológicas e climáticas, agora sofre com o controle do homem que faz o que quer! Basta assistir os noticiários; centenas de inundações severas, onde os danos são generalizados. Estamos mudando a época do Planeta Terra. Para alguns especialistas o homem tomou o controle da terra – estão modificando a terra com uma intensidade tão degradante, que os humanos passaram a ser a força dominante. Tive o privilégio de ter dois professores fenomenais: No Colégio São José, fui um dos alunos do professor de Geografia o Sr. Antônio Sapucay e no curso de Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos aprendi com o Prof. Dr. Aldo da Cunha Rebouças – todos catequizavam os alunos nas questões da geologia e da água. Os professores nos alertavam acerca da mudança da química atmosférica diante da revolução industrial e outras atividades dos humanos como: queimadas – fumaças dos automóveis. Estas ações (diziam) iria aquecer a terra provocando mudanças nos polos do planeta. O Professor Sapucay falava coisas que os alunos duvidavam, dizendo que iriam mudar toda topografia da terra, mudando as bacias hidrográficas e mudando os cursos dos rios, construindo barragens e canais de transposições. O prof. Sapucay estava certo! O Prof. Aldo Rebouças não cansava de externar sua preocupação com as águas subterrâneas e que até o início do ano 2.000, iria mudar a época do planeta. – Foi dito e feito! O Dr. Rebouças dizia que a sobrevivência da “biosfera” (seres vivos), depende da “hidrosfera”, que depende da “atmosfera”, que defende da “pedosfera” e por último, a “litosfera”, onde, abaixo dela estão armazenadas as águas subterrâneas. São estas cinco esferas que estão sendo modificadas, que vêm comprometendo a qualidade de vida. Meus professores estavam certos! “Quanto mais a gente olha as evidências, mais você percebe que as mudanças substanciais estão acontecendo nos registros geológicos e climatológicos no momento”. Muitos perguntam quais as consequências do “El niño” diante das mudanças climáticas. Como pode o “El niño” ser tão violento - a ponto de trazer prejuízo para a agropecuária, melhor dizendo, para o produtor rural e ao mesmo tempo encher tão rapidamente as barragens? Este fenômeno é resultado das interações do Oceano Pacifico (hidrosfera oceânica) com a atmosfera. O “El niño” vem com tempestades severas e pode ser em forma de ciclones e tufões. A quantidade de chuva em um curto período de ocorrência enche rapidamente uma barragem e destrói todas as plantações; mata criações; inunda casas, destruindo-as. - No Norte de Minas geralmente esses sinistros acontecem de Setembro a Janeiro. Estão previstas tempestades com força máxima para nossa região – conforme os informes da Organização Meteorológica Mundial - OMM - neste caso, o Norte de Minas pode ir se protegendo dos impactos nos setores da agricultura – saúde e água. Os governantes terão que ser proativos, programando campanhas de manejo de riscos, visando salvar vidas e minimizar danos gerais - para não acontecer eventos como o de Salinas-MG. - Como vamos viver neste novo mundo? O homem cada dia mais rico, a natureza mais pobre! Certo dia, assisti na TV um cientista preocupado de qual forma iremos adaptar a esse novo cenário, para ele (o cientista) será crucial para manter o bem-estar e riqueza dos mais de 11 bilhões de humanos que herdarão o planeta até o final deste século. Meus professores já previam tudo o que está acontecendo. PS: Logo vou escrever sobre um fenômeno natural do nosso sistema solar: a “inclinação” do eixo da terra e a linha eclíptica da luz solar; tema que aprendi com os professores citados. Um tema que não inocenta as ações degradantes do homem. - Olhe bem as montanhas de Montes Claros. IV – VIII – XXIII (*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas.

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